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PF investiga crimes de contrabando e tráfico internacional de armas

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A Polícia Federal está nas ruas de Palmas com a Operação Toy Story. A ação, deflagrada hoje (25), investiga o crime de contrabando de produtos controlados pelo Exército (PCE), de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição e de associação criminosa. Ao menos 12 policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão na capital tocantinense, expedidos pela Seção Judiciária do Tocantins. Além disso, dois investigados residentes nos Estados Unidos serão interrogados ainda hoje.

“Brasileiros residentes nos Estados Unidos da América são suspeitos de terem enviado pelo serviço postal internacional acessórios de armas de fogo, peças de máquinas de recarga de munições, pólvora e demais PCEs para compradores na cidade de Palmas”, informou a PF em nota.

Os produtos importados ilegalmente foram apreendidos no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e parte dos seus compradores são colecionadores, atiradores desportivos e/ou caçadores (CAC).

Histórico

As investigações iniciaram em janeiro de 2022 e, por meio de cooperação policial internacional, contaram com o apoio da adidância do Departament of Homeland Security da Embaixada dos Estados Unidos. Os investigados podem ser responsabilizados pela prática dos crimes de contrabando, associação criminosa e tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, capitulados, respectivamente. Nesses casos, se somadas, poderão atingir até 24 anos de reclusão.

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Segundo a PF, a operação foi denominada Toy Story, pois os produtos proibidos importados vinham acondicionados de forma velada em brinquedos, kits de ferramentas e embalagens de suplementos alimentares, a fim de dissimular sua natureza proibida e facilitar o seu ingresso no Brasil.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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