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CFOAB promove 3º Encontro Nacional de Advocacia Empresarial Ambiental

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A OAB Nacional abriu, na manhã desta quinta-feira (25/8), o 3º Encontro Nacional de Advocacia Empresarial Ambiental. O evento é gratuito e totalmente virtual e oferece 12 salas de debates com temas variados sobre proteção ambiental e gestão empresarial. 

A mesa de abertura foi formada com o vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, o diretor-tesoureiro, Leonardo Campos, a presidente da Comissão Nacional de Direito Ambiental, Ana Carolina Neves, o advogado e chanceler da Academia de Direitos Humanos, Celso Antonio Pacheco Fiorillo, e o presidente da comissão de Direito Ambiental do Rio de Janeiro, Flávio Armed. 

Horn exaltou a iniciativa do evento e os presentes. “Aqui temos um advogado que milita na área, conhece o tema, nosso diretor-tesoureiro, para fazer a manifestação em nome da diretoria, e que obviamente vai ser complementado pela nossa brilhante Ana Carolina, que tem feito uma maravilhosa gestão da Comissão de Direito Ambiental, e vai trazer muito conhecimento, compartilhando entre todos os colegas inscritos”, disse. 

Leonardo Campos ressaltou o fato de o seminário ter alcançado cerca de 4 mil pessoas inscritas. “É em encontros como esse que a gente consegue formar a jurisprudência brasileira, debater com a magistratura, debater com o MP, fazer proposições de mudanças legislativas, sempre visando, na nossa ótica, conciliar o desenvolvimento sustentável, o equilíbrio com a atividade empresarial”, afirmou.

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Campos defendeu que os órgãos ambientais e as secretarias sejam órgãos de Estado, e não de governo, e empreendam políticas permanentes que visam a consolidação de uma situação que amplie a segurança jurídica. “Assim poderemos ter os avanços necessários.”

A presidente da Comissão de Direito Ambiental lembrou que a primeira edição do evento foi na OAB-SC, e a segunda, na OAB-PR. Com o crescimento, o encontro foi levado ao Conselho Federal. “É importante para que mais pessoas conheçam o direito ambiental, um direito efetivo, protetivo, que visa assegurar a reação do homem com a natureza e a relação econômica com a natureza. A gente tenta apresentar de forma mais técnica possível, livre de emoções”, disse. 

Dessa forma, será possível, segundo ela, mostrar ao empreendedor a importância das regras ambientais, e como esse respeito pode se traduzir no incremento das atividades econômicas. 

Por fim, Fiorillo enfatizou a colega de mesa, sustentando também que a questão necessita muito mais razão do que emoção. “A gente tem que ter muita paciência, tranquilidade. É um evento com convidados cuidadosamente escolhidos, com colegas, advogados que reúnem a advocacia com a aceitação, para trazer uma importantíssima contribuição real.”

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Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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