BRASIL
Desfile de 7 de setembro volta à Esplanada após dois anos suspenso
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Depois de dois anos sem ser realizado presencialmente por causa da pandemia de covid-19, o tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro volta a ocupar a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O retorno ocorre no ano histórico em que se comemora o Bicentenário da Independência do Brasil.
“Duzentos anos da nossa independência eu acho que é uma situação que realmente nós precisávamos comemorar de uma maneira bastante especial”, disse o secretário especial de Comunicação Social, André Costa, entrevistado do programa A Voz do Brasil desta quarta-feira (31). Segundo Costa, são esperadas cerca de 280 mil pessoas. O desfile está previsto para começar às 9h e deverá se estender até as 11h30.
O secretário de Comunicação disse que o desfile contará com a presença já tradicional das forças militares, das escolas de Brasília, das escolas militares e até com um grupamento de tratores, além do desfile aéreo da Esquadrilha da Fumaça.
Os participantes passarão por revista, já que estão proibidos itens como armas, mastros de bandeira, vidros, sprays e apontadores de laser.
O desfile é apenas um dos eventos alusivos ao 7 de Setembro e ao Bicentenário da Independência. Alguns já estão, inclusive, sendo realizados. Entre eles, a exposição do coração de Dom Pedro I, que está no Itamaraty..
Costa também disse que haverá exposição das Forças Armadas no Parque da Cidade e um show de luzes na Esplanada dos Ministérios. “É a hora de cada um de nós celebrar esse sentimento de nação.” E continuou: “É preciso que a gente valorize isso. Nós, somos brasileiros, pertencemos ao Brasil e somos responsáveis pela história do Brasil”.
Acompanhe o programa na íntegra.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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