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Museu Light da Energia reabre as portas com exposição educativa

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Localizado na região central do Rio de Janeiro, o Museu Light da Energia reabre as portas para o público amanhã (5), depois de mais de dois anos fechado, com uma nova exposição interativa. O espaço é reconhecido por seu trabalho educativo na conscientização sobre o uso eficiente da energia elétrica, estimulando os visitantes a refletir sobre hábitos de consumo e redução dos desperdícios.

Indicado para estudantes da educação infantil, ensino fundamental I e II, ensino médio e educação de jovens e adultos (EJA), o museu oferece transporte gratuito para escolas públicas. A entrada é gratuita, mas é preciso agendar a visita pelo site.

O novo espaço esclarece os mistérios que envolvem a eletricidade, contribuindo para a conscientização sobre a eficiência energética, informa a especialista em marketing e responsabilidade social da light, Estela Alves. “Energia é um tema amplo e complexo. Ela está totalmente inserida no nosso dia a dia e a gente nem percebe. O museu traz essa consciência de forma divertida e interativa”. Para Estela, quem entra no museu sai com uma nova percepção de seu papel como consumidor e a importância de mudar hábitos e contribuir com a eficiência energética.

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O espaço foi reformado nos últimos anos com o objetivo de oferecer aos visitantes uma exposição inovadora, que ensina o que é energia com experiências interativas digitais, eletrônicas e mecânicas. A exposição conta com 11 experiências distribuídas em três ambientes: Sala Clara, Túnel da Energia e Sala Escura.

Itinerário

O passeio começa pela Sala Clara, que tem jogos, painéis interativos e uma maquete que mostra como é a geração de energia. Ainda neste pavimento, o público inicia a descoberta sobre a energia e suas diferentes formas, suas transformações e fontes.

Em seguida, os visitantes entram no Túnel da Energia e percebem, por meio de seus movimentos com imagens e sons, que seu corpo também produz energia. Saindo do túnel, a Sala Escura revela o movimento do elétron e os conceitos mais básicos, como eletricidade, magnetismo e eletromagnetismo. Um dos novos experimentos promove uma brincadeira coletiva, em que pessoas conseguem mover energia para acender as luzes de um prédio.

Localizado no Centro Cultural Light, na Avenida Marechal Floriano, 168, o Museu Light da Energia recebeu cerca de quatro mil instituições de ensino e mais de 160 mil visitantes, entre 2012 e 2020. O museu conta com recursos do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (PEE Aneel).

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Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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