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POLITÍCA NACIONAL

Projeto permite exploração direta de estâncias hidrominerais pelo poder público

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POLITÍCA NACIONAL

Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Queda da Cobertura Vacinal em razão da Pandemia de Covid-19. Dep. Geninho Zuliani(DEM - SP)
Geninho Zuliani, autor do projeto

O Projeto de Lei 1815/22 permite a exploração de recursos minerais pelo poder público federal, estadual e municipal em atividades voltadas ao turismo. O objetivo, segundo o autor, deputado Geninho Zuliani (União-SP), é criar um regime especial de concessão de lavra para que as cidades possam explorar diretamente as estâncias hidrominerais, como ocorre no Balneário Águas de Lindóia (SP), que passou a ser administrado pela cidade de mesmo nome a partir de 2010.

A proposta altera o Código de Minas, que proíbe o ente público de explorar diretamente os recursos minerais, exceto em casos de monopólio, a ser definido em lei específica.

Zuliani explica que, na prática, para explorar as fontes de água mineral situadas nos seus territórios, é necessário que o município constitua pessoa jurídica de direito privado ou realize a concessão de exploração do recurso à empresa privada.

“Não se observa qualquer interesse privado pelo segmento, o que tem forçado os entes federativos envolvidos a permanecerem, há muito, em situação de irregularidade face às amarras legislativas”, frisou o deputado.

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Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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