BRASIL
Ponte entre Brasil e Argentina fica bloqueada para transporte de carga
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A Ponte Internacional Getulio Vargas – Agustín Pedro Justo, que liga o Brasil à Argentina, na BR-290, em Uruguaiana na fronteira oeste, está parcialmente bloqueada desde a noite dessa sexta-feira (16). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os veículos estão passando no sistema “pare e siga”, em razão de problemas estruturais na ponte, no sentido brasileiro, a menos de 50 metros da travessia total. O tráfego de veículos de carga foi proibido, na manhã deste sábado (18).

O coordenador Centro de Fronteiras de Paso de Los Libres da Argentina, Alberto Yardin, distribuiu um comunicado sobre a situação da ponte.
“Em virtude de ter verificado a deterioração existente em um trecho da Ponte Internacional Getulio Vargas do lado brasileiro e priorizando a segurança e integridade física das pessoas, hoje, a circulação de veículos de carga internacional será interrompida, até os danos serem avaliados pelas autoridades da República Federativa do Brasil”. A ponte internacional foi liberada apenas para o trânsito de veículos particulares.
A nota diz ainda que “solicita-se que os carros de passeio trafeguem com cautela, principalmente cinquenta metros antes de chegar à cabeceira da ponte do lado brasileiro, um local onde apenas uma mão estará habilitada”.
A ponte foi inaugurada em 1947 e, devido ao intenso tráfego de caminhões e carros, vem gerando transtornos para a segurança dos motoristas e contratempos no transporte internacional de cargas.
Edição: Kelly Oliveira
Fonte: EBC Geral
BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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