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Polícia Civil prende autor de roubo a consultório odontológico em Várzea Grande

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Um criminoso considerado de alta periculosidade foi preso pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Várzea Grande, na tarde desta segunda-feira (26.09), em cumprimento a um mandado de prisão.

O foragido, de 45 anos, integra uma associação criminosa responsável pelo roubo ocorrido no início de setembro, em um consultório odontológico, localizado no bairro Santa Isabel, em Várzea Grande. 

Crime 

Os investigados clonaram o chip de um soldado do Exército, ligaram para o consultório e agendaram uma consulta para o dia seguinte. Na manhã de 09 de setembro, um comparsa ficou dando cobertura na esquina e o suspeito entrou no consultório se passando pelo paciente que havia agendado a consulta.

Ao ser atendido pela recepcionista, o criminoso sacou a arma de fogo e anunciou o roubo. A dentista, ao ouvir o barulho, abriu a porta de sua sala, quando o ladrão encostou a arma em sua testa, puxou-a pela gola da camisa e ordenou que o acompanhasse.

A dentista se recusou, agarrando-se à porta do consultório. O criminoso puxou o gatilho, mas a arma falhou. Nesse instante, a secretária desmaiou e a dentista começou a gritar, afirmando que o suspeito também responderia pela morte da secretária. Em seguida, o suspeito fugiu levando vários aparelhos celulares e, posteriormente, com o telefone da secretária em mãos, transferiu dinheiro, via PIX, da conta da vítima. 

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De acordo com a delegada titular da DERF-VG, Elaine Fernandes, na fuga, o criminoso se atrapalhou, deixando a chave de uma moto e um capacete dentro do consultório. Ao retornar para buscar, a porta já estava trancada.

Durante as diligências para investigar o roubo, os policiais civis conseguiram identificar o autor. A delegada representou pedido de prisão preventiva, decretado pela 4ª Vara Criminal da Comarca local.

Na segunda-feira (26), a equipe prendeu o autor, que assumiu o roubo praticado, junto com dois comparsas. Ele indicou quem planejou, coordenou o roubo, lhe forneceu a arma de fogo, o veículo e indicou o envolvido na cobertura.

Ainda em interrogatório, o suspeito relatou que a ordem era sequestrar a dentista e levá-la a um matagal, onde ordenariam que fizesse as transferências via PIX e dividiriam o lucro meio a meio.

“Na residência do criminoso, foi encontrada a camisa usada no roubo, além de diversos chips novos e um caderno de anotações contendo nomes, vários CPFs e diversos números de telefones, usados para praticar golpes virtuais”, destacou a delegada Elaine Fernandes.

O suspeito já responde por homicídio e possui condenação por roubo. É apontado como líder da quadrilha e considerado foragido da Justiça desde janeiro de 2021, quando efetuou disparos de arma de fogo contra a ex-cunhada e o enteado, no bairro Ouro Verde, em Várzea Grande. 

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Após o cumprimento do mandado de prisão, o preso foi apresentado e colocados à disposição do Poder Judiciário. As investigações continuam visando identificar e prender outros integrantes do grupo.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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