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Operação cumpre buscas e bloqueia bens de ex-funcionária que desviou quase R$ 400 mil de boutique

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, deflagrou nesta quarta-feira (28.09) a Operação Cupiditas para cumprimento de mandados de busca e apreensão e sequestro de bens contra uma mulher que furtou quase R$ 400 mil da loja em que trabalhava.

Em agosto deste ano, a Derf de Rondonópolis instaurou um inquérito para apurar o crime de furto qualificado por abuso de confiança e fraude praticado pela investigada contra a boutique de roupas onde trabalhava.

Desvios

Conforme a investigação da Derf, a autora do furto trabalhava como a responsável pelo setor financeiro e, entre os meses de setembro do ano passado e agosto deste ano, ela desviou o montante de R$ 368.228,35 da conta da boutique.

As informações apuradas pela delegacia especializada, dados do boletim de ocorrência, depoimentos das vítimas, testemunhas e demais documentos reunidos no inquérito apontam que a investigada simulava o pagamento de duplicatas da empresa e fazia transferências via PIX para sua conta pessoal. Os valores desviados também eram transferidos a contas de uma irmã e de sua mãe, além de outras pessoas. Ela ainda usava o dinheiro desviado para pagamentos de duplicatas e compras de itens, como roupas, em outras em lojas da cidade.

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De acordo com a auditoria financeira realizada pela vítima, foram efetuados pagamentos no valor de R$ 273.487,88 em nome da própria investigada e feitas transferências, via Pix, no valor de R$ 4.000,00 para a conta particular dela.

Outro pagamento, no valor de R$ 40 mil foram direcionados à irmã da investigada, enquanto a mãe dela recebeu a quantia de R$ R$ 2.407,43. A autora do furto também fez 66 transações bancárias que totalizaram R$ 46.162,00 reais, fracionadas para diversas pessoas.

Compras em lojas

As investigações apontam ainda que a mulher investigada utilizou parte dos valores furtados da boutique onde trabalhava para fazer compras de bens variados. Entre os meses de julho e agosto deste ano, ela adquiriu, aproximadamente, R$ 25 mil em roupas em uma loja de luxo da cidade mesmo apresentando um rendimento salarial de R$ 3 mil.

Após representação da Derf, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 368 mil nas contas da investigada e de uma irmã dela, além dos mandados de busca e apreensão.

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Operação

Cupiditas significa ambição e avareza.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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