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Operação conjunta cumpre mandado em Rondonópolis e apreende material de fake news contra candidato ao pleito eleitoral

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A Polícia Federal e a Polícia Civil de Mato Grosso deflagraram, nesta manhã de quarta-feira (28.09), a Operação Misinform, para cumprimento de mandado de busca e apreensão contra um alvo investigado por pulverização de conteúdos falsos contra um candidato ao pleito eleitoral do estado. 

O mandado foi cumprido pela equipe da Polícia Federal em Rondonópolis, com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos da Polícia Civil. 

Durante o cumprimento das buscas, realizadas por policiais civis e federais em uma residência em Rondonópolis, foram apreendidos diversos aparelhos celulares, chips de telefonia móvel, cartões de memória, notebooks e material de fake news, como vídeos. 

O delegado da PF em Rondonópolis, Otávio José Lima de Oliveira, destaca que a integração entre as duas instituições de Polícia Judiciária foi importante para chegar a esse resultado nesta ação de combate às fake news, especialmente no período de eleições. “De forma célere, as instituições atuaram e tivemos êxito em confirmar o teor das investigações de que há uma ação criminosa operando no intuito de desinformar o eleitor neste pleito”, explicou o delegado responsável pela investigação na PF, acrescentando que três pessoas foram conduzidas de forma espontânea e serão ouvidas em Rondonópolis.  

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O delegado da DRCI, João Paulo Firpo, explica que as investigações tiveram início na DRCI para apuração de fake news e, após constatação de que se tratava de crime eleitoral, o conteúdo apurado foi enviado à Polícia Federal, que tem a competência por lei para investigar delitos dessa natureza. 

O alvo do mandado de busca e apreensão, deferido pela Justiça Eleitoral em Rondonópolis, reside em um bairro nobre da cidade e na casa foram encontrados diversos materiais de cunho desinformativos direcionados à propagação de fake news, entre eles contra um dos candidatos ao cargo de governador do estado. 

“O alvo trabalha justamente com a divulgação de material de marketing para políticos e empresas, especialmente por meio do aplicativo WhatsApp. E essas ações conjuntas com a Polícia Federal têm sido bastante exitosas com o intuito de reprimir delitos praticados, sejam pelo ambiente da internet ou não. É uma somatória de forças das duas instituições para proporcionar segurança aos cidadãos, especialmente durante o período eleitoral”, pontuou o delegado titular da DRCI, Ruy Guilherme Peral.

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Nome da operação

Misinform significa desinformação em latim.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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