MATO GROSSO
Reformas e adequações geram melhorias em unidades penitenciárias de MT
MATO GROSSO
Três penitenciárias de Mato Grosso receberam reformas e adequações recentes, melhorando assim o ambiente de convívio de recuperandos e servidores. Ao todo, foram investidos mais de R$ 22,3 milhões, com grande parte dos recursos do próprio Estado, mas que contou também com a colaboração do Conselho da Comunidade local.
Na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa – Mata Grande, em Rondonópolis, as melhorias ocorreram na ampliação do setor de educação dos recuperandos, nas salas de atendimento à saúde e de videoconferência, no hall de entrada da unidade, na construção das salas de Estado Maior e de um espaço para os servidores que atuam na unidade.
Além disso, o sistema elétrico, a instalação de sistema de ventilação e de água gelada, além da automatização das portas, fazem parte da reforma, que contou com um investimento de R$ 12,9 milhões em recursos do Governo do Estado.
Já no Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, foram investidos pouco mais de R$ 8,8 milhões – também com recursos próprios – para a construção do muro do perímetro, de quatro torres de vigilância e do prédio do corpo da guarda.
Na Penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva, em Água Boa, as reformas ocorreram nos raios Verde e Azul, no setor administrativo, nas torres e muralhas e em melhorias do circuito de monitoramento. O investimento é de pouco mais de R$ 528 mil, neste caso disponibilizados pelo Conselho da Comunidade.
O secretário adjunto de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves, destacou que estas reformas também fazem parte do projeto de reformulação do Sistema Penitenciário, que teve início com a construção de novos raios na Penitenciária Central do Estado (PCE).
“A missão. que nos foi dada pelo governador Mauro Mendes no início da gestão, também compreende dar mais dignidade aos servidores, que atuam nas unidades penais do estado, e aos recuperandos, para que possam cumprir sua pena reclusos, mas em condições de serem ressocializados e retornarem à sociedade”, destacou o adjunto.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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