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Museu de São Paulo promove a 27ª Festa do Imigrante este fim de semana

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O Museu da Imigração (MI) promove hoje (8) e amanhã (9) a 27ª edição da Festa do Imigrante, com música, dança, gastronomia e artesanato de comunidades que representam as culturas de 54 países. O evento tem atividades específicas para as crianças, além de vivências culturais com grupos de diferentes nacionalidades e oficinas destinadas a interessados em temas como migração e museologia.

A festa começa às 10h e termina às 18h e será repetida nos dias 15 e 16 de outubro, no complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás.

De acordo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o palco montado no jardim do museu terá 68 apresentações de música e dança com grupos e artistas refugiados, migrantes ou descendentes de diferentes tradições, como Benin, Polinésia Francesa, Índia, Japão, Moçambique, Bielorrússia, Áustria, Chile, Ucrânia, Itália, entre outros.

“As danças trazem o modo de se movimentar em cada país, revelando aspectos de celebração dentro de cada cultura. As apresentações musicais trazem desde sonoridades mais contemporâneas a ritmos mais tradicionais e apresentações folclóricas”, segundo a organização.

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No campo da culinária, o festival terá à disposição do público pratos típicos de diversas regiões, com tendas de expositores gastronômicos de 37 países, tais como Afeganistão, Alemanha, Armênia, Áustria, Bolívia, Bulgária, Costa do Marfim, Egito, Espanha, Ilha da Madeira, Índia, Iraque, Itália, Japão, Rússia, Turquia e Venezuela. Na área do artesanato, participam 21 países,  como Bulgária, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Dinamarca e Grécia, a fim de contemplar a importância do fazer manual na cultura popular e possibilitar o contato do visitante com peças únicas que refletem a identidade cultural de países representados no evento.

Haverá ainda oficinas para a vivência de tradições dos povos presentes na festa, incluindo passos de danças folclóricas, movimento de yoga clássica, ritmos da Pelestina. Os visitantes terão a oportunidade de aprender a construir um “grilinho”, instrumento musical da Ilha da Madeira, aprender a feitura dos margučiai – ovos decorados tradicionais na Lituânia, ou aprender a cozinhar o æbleflæsk, receita típica da Dinamarca, feita com toucinho defumado e maçãs.

Os ingressos antecipados custam R$ 10 e na bilheteria, que fica aberta até às 17h, R$ 16. O Museu da Imigração fica na rua Visconde de Parnaíba, 1.316, na Mooca. Informações podem ser obtidas pelo telefone 11 2692-1866 ou pelo site do museu. Os ingressos, que têm número limitado, podem ser adquiridos pelo site. O local conta com acessibilidade, mas não há estacionamento.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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