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Barragem em Minas Gerais entra em alerta preventivo por rachadura
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A empresa de mineração AngloGold Ashanti estabeleceu alerta de nível 1 para uma de suas barragens, CDS II, localizada no município de Santa Bárbara, em Minas Gerais. A informação foi divulgada neste sábado (8), após vistoria preliminar realizada na sexta-feira (7) de técnicos da Agência Nacional de Mineração (ANM), que acompanham o caso.
A AngloGold Ashanti ressaltou em nota divulgada à imprensa que a decisão segue o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM): “Neste nível, não é necessário o acionamento de sirenes ou a evacuação da zona de autossalvamento, pois não há risco iminente de rompimento. Salientamos que as autoridades competentes estão sendo envolvidas”.
Segundo a empresa, após inspeção de rotina, a equipe técnica identificou uma trinca, de centímetros de largura, na barragem, “o que é comum em uma estrutura que passa por obras de reforço”.
“A mudança para nível 1 é preventiva e seguirá até a apresentação dos estudos e análises da auditoria externa especializada confirmando a segurança e estabilidade da barragem à ANM. Ressaltamos que a barragem CDS II conta com todas as licenças legais, além da declaração de condição de estabilidade emitida por auditoria externa em setembro de 2022”, explicou a empresa.
No início da noite, a AngloGold Ashanti informou que recebeu o laudo de empresa externa especializada “atestando que o fator de segurança da barragem CDS II se encontra em nível acima do recomendado, o que comprova a segurança e estabilidade da estrutura. O fator de segurança atual é de 1.82, ou seja, superior ao mínimo exigido pela legislação, que é de 1.50”.
A declaração e outras informações sobre a barragem podem ser consultados no site da empresa: www.anglogoldashanti.com.br/barragens/nossas-barragens/barragem-cds-ii. Em caso de dúvidas, os moradores da região podem entrar em contato com o canal de relacionamento pelo telefone 0800 72 71 500.
Edição: Claudia Felczak
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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