POLITÍCA NACIONAL
Seminário discute enfrentamento do câncer de mama no Brasil
POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados – por meio da Secretaria da Mulher, da Bancada Feminina e da Procuradoria da Mulher – e o Senado promovem nesta terça-feira (11) um seminário sobre os desafios e possibilidades para o enfrentamento do câncer de mama no Brasil.
O evento faz parte da programação da campanha Outubro Rosa 2022 e será realizado das 9 às 12h30, no plenário 8 da Câmara.
Serão realizadas duas mesas de debates, com coordenação da procuradora da Mulher da Câmara, deputada Tereza Nelma (PSD-AL). A primeira abordará a atenção ao câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS). A segunda mesa vai discutir a Lei do Programa de Navegação de Pacientes.
A navegação de pacientes é um programa de acompanhamento, integrado à Política Nacional de Atenção Oncológica, cujo objetivo é prestar orientação e tornar mais ágeis o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama no âmbito do SUS.
Outubro Rosa
As atividades da campanha Outubro Rosa são promovidas anualmente, com o objetivo de conscientizar e alertar as mulheres e toda a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e outros tipos da doença que atingem as mulheres, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade.
As ações da Câmara e Senado contam com apoio do Instituto Avon e de instituições parceiras, como Instituto Oncoguia, Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília.
Números da doença
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, excluídos os cânceres relacionados a tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o de maior incidência em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste.
Já em relação aos óbitos, constitui a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa essa posição.
Para 2022, são estimados 66.280 casos novos de câncer de mama. Já o câncer do colo do útero é o terceiro tipo com maior incidência entre as mulheres, estimado para 2022 em 16.710 casos novos.
Da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados
Edição – ND
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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