Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Sesp e Câmara da Mulher discutem protocolo de atendimento aos órfãos de feminicídios

Publicados

MATO GROSSO

O secretário-adjunto de Segurança Pública, coronel Juliano Chiroli, reuniu-se com integrantes da Câmara Temática de Defesa da Mulher para conhecer o protocolo de atendimento aos órfãos e outras vítimas indiretas dos crimes de feminicídio. O encontro foi realizado na tarde desta segunda-feira (10.11), em Cuiabá.

Integrantes da Câmara da Mulher apresentaram o modelo de documento denominado FIVI (Formulário de Informações de Vítimas Indiretas) e a cartilha que orienta o atendimento. A expectativa é que o FIVI seja incorporado à rotina do trabalho das delegacias, nos atendimentos dos casos de feminicídios, e seu preenchimento dá a possibilidade de levantar informações sociais e agilizar a assistência aos filhos e outras pessoas impactados pelo assassinato da mulher.  

A delegada de Defesa da Mulher, Mariel Antonine, explica que a Câmara da Mulher propõe que na delegacia seja feita a filtragem das informações, que não sejam somente de interesse criminal sobre a vítima. Como, por exemplo, o número de filhos, moradia e renda (se tinha emprego ou benefício).  

“Toda vez que uma mulher é vítima de feminicídio, ao lado dela outras pessoas sofrem. Os filhos, muitas vezes, ficam desassistidos, porque a mãe está morta e o pai preso”, assinala Mariel. O protocolo, reforça, visa vencer barreiras e dar agilidade à assistência.

Leia Também:  Mesários e colaboradores terão passe livre em Várzea Grande

A promotora de Justiça Elisamara Vodonós Portela, da Promotoria Especializada no Combate à Violência Doméstica e Familiar, disse que foi o trabalho que a Segurança Pública está fazendo, para levantar estatisticamente os órfãos de feminicídios, que despertou a atenção para a necessidade deste protocolo de atendimento.

A ideia é que, de maneira simples e objetiva, a autoridade policial, que está fazendo a investigação do crime, preencha o FIVI e já disponibilize, em rede, as informações para todas os órgãos e instituições.

A partir do que o FIVI mostrar, os filhos e outros familiares das vítimas serão assistidos e orientados a buscar. “A avó ou tia, que ficou com os filhos órfãos de mãe, será assistida e orientada sobre como e onde recorrer para acessar benefícios e regulamentar a guarda, entre outras assistências”, detalha a promotora.

Elisamara Portela observa que já existe um trabalho de assistência em rede às mulheres vítimas de violência doméstica. Todavia, a implantação deste protocolo reconhece as sequelas e mostra como esse crime violento impacta a sociedade.

O secretário-adjunto Juliano Chiroli considerou profícua e de extrema importante a iniciativa da Câmara Temática da Mulher. Segundo ele, ficou definido que a proposta do novo protocolo será formalmente encaminhada à Secretaria de Segurança Pública (Sesp), para que o secretário Alexandre Bustamante possa levá-la ao conhecimento do governador Mauro Mendes.

Leia Também:  Sema debate regularização ambiental com instituições em workshop

Este encaminhamento tem como objetivo não restringir sua implantação à capital, mas possibilitar o alcance da assistência às vítimas em todos os municípios mato-grossenses, por meio de mecanismos legais instituídos pelo Estado.

Serviço

A Câmara Temática de Defesa da Mulher é um grupo de trabalho do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), da Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Reúne representantes de órgãos de todos os poderes e esfera da administração pública e têm por função o estudo, a análise, o diagnóstico e proposta de ações voltadas às questões da violência doméstica dentro da Segurança Pública.  

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Publicados

em

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

Leia Também:  Lúdio diz que nova operação contra Prefeitura "envergonha Cuiabá"

Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA