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Detran e Polícia Militar promovem curso de atualização para agentes de trânsito

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A Escola Pública de Trânsito do Detran, em parceria com o Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da Polícia Militar, promove, entre os dias 24 e 27 de outubro, o Curso de Atualização de Agente de Trânsito, voltado para policiais militares de todo Estado que executam atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

Ao todo, 28 policiais militares participam da capacitação, que acontece no auditório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em Cuiabá. Durante os quatro dias de curso, serão abordados temas como Legislação de Trânsito Aplicada, Ética e Cidadania, Operação e Fiscalização de Trânsito.

A diretora de Conformidade Legal e Educação para o Trânsito do Detran-MT, Adriana Carnevale, ressaltou a importância da parceria com a Polícia Militar, principalmente para melhor aplicabilidade do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) em Mato Grosso. “O curso vai qualificar os policiais e fazer com que eles se tornem multiplicadores dos conhecimentos em suas regiões de atuação”, ressaltou.

Segundo a diretora, é fundamental a união das ações de fiscalização com a educação para a mudança do comportamento dos condutores no trânsito, um dos pilares do Pnatrans.  

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A coordenadora da Escola Pública de Trânsito, Renata Neves Freitas, destaca que o curso é uma oportunidade para ressignificar a prática executada pelos agentes da autoridade de trânsito no Estado, “na perspectiva de melhorar o serviço prestado ao cidadão de modo a contribuir para a redução do número de mortes e lesões no trânsito”, falou.  

Segundo o comandante do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da Polícia Militar, coronel PM Adão César Rodrigues Silva, após o encerramento do curso, os profissionais retornarão às suas unidades de origem com o dever de replicar os conhecimentos adquiridos atendendo, assim, às exigências legais de qualificação periódicas dos agentes de fiscalização de trânsito conforme a portaria nº 966/2022 da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).  

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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