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Casa Silva Freire inaugura série de lives dedicada ao pensamento do poeta mato-grossense

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Em seu canal do Youtube, o Ponto de Cultura Casa Silva Freire estreia nesta sexta-feira (28.10), a partir das 17h, uma serie especial de lives com a participação de convidados. Intitulada “Conversa ao pé do cajueiro”, a série mensal é dedicada ao pensamento crítico e poético de Silva Freire.

Com mediação da professora e filósofa Maurília Valderez do Amaral, entre os convidados estão Carlos Gomes Carvalho, Célio da Cunha, Gilberto Mendonça Teles e Mário Cezar Leite. A live, que inaugura a sequência de 12 programas, traz o tema “Modernidade como atitude crítica no poeta Silva Freire e a Ossatura da cuiabania”.

“Nossos convidados vão dialogar sobre o alcance da obra de Silva Freire e refletir sobre as transformações urbanas experimentadas pela cidade de Cuiabá, desde a segunda metade do século 20, pois como dizia o poeta ‘estão encaixotando a nossa qualidade de vida’, referindo-se às mudanças decorrentes da urbanização nas décadas de 1970 e 1980”, adianta Larissa Silva Freire, diretora da Casa Silva Freire.

Esta primeira live é inspirada também nas comemorações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, que inaugurou o Modernismo no Brasil, escola à qual pertence o poeta Silva Freire.

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“Ao conversar sobre o tema, pretendemos levar a contribuição da Casa Silva Freire à comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna. Neste encontro, pretendemos mostrar o lugar e a contribuição da obra de Silva Freire, como poeta e como crítico da cultura, no contexto da modernidade literária no Brasil e em Cuiabá”, explica Maurília Valderez.

Casa Silva Freire

Localizada na Rua Cândido Mariano, 707, Centro Norte de Cuiabá, a Casa de Cultura Silva Freire abriga acervo de imensurável valor, com boa parte da produção cultural do poeta Silva Freire, coleção literária (com muitos textos inéditos), fotos, documentos, áudios, vídeos e objetos pessoais, que logo estarão totalmente disponíveis ao acesso público e gratuito.

Além das lives “Conversa ao pé do cajueiro”, planejadas para ocorrer mensalmente, a Casa Silva Freire programa também uma série de visitas escolares guiadas e oficinas de formação.  

Ponto de Cultura integrante da Rede de Pontos de Cultura de Mato Grosso, a Casa de Cultura Silva Freire, fundada em 8 de abril de 2010, é uma associação sem fins lucrativos, que possui a finalidade de preservar e difundir a obra do poeta Benedito Sant’Ana da Silva Freire e a produção do movimento Intensivismo e Poema//Processo, por meio da promoção e incentivos à cultura, educação, literatura, arte e ciências no Estado de Mato Grosso.

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A Casa de Cultura Silva Freire é uma das instituições vencedoras do edital Rede Pontos de Cultura, da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso. A seleção pública visa fomentar projetos de manutenção e fomento de atividades culturais continuadas, desenvolvidos por instituições do terceiro setor, reconhecidos como Ponto de Cultura dentro dos segmentos culturais.

Silva Freire vive

Benedito Sant’Anna da Silva Freire nasceu em 20 de setembro de 1928, em Porto de Fora, vila próxima à Mimoso, distrito de Santo Antônio do Leverger, Estado de Mato Grosso, mas foi registrado em Cuiabá, capital do Estado, onde viveu e faleceu no dia 11 de agosto de 1991, aos 62 anos.

Foi advogado, jornalista cultural, poeta de vanguarda e professor titular do Departamento de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Colaborou para a formação cultural brasileira e para história política, educacional e literária mato-grossense, tendo sido preso e cassado em seus direitos políticos pela ditadura militar, na ocasião da Revolução de 31 de março de 1964.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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