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Polícia Civil alerta que comunicação sobre desaparecimento de pessoas deve ser feita imediatamente

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Nesta semana, a Polícia Civil de Mato Grosso registrou, apenas em Cuiabá, o desaparecimento de sete crianças e adolescentes, todas já localizadas. Contudo, a comunicação desses desaparecimentos só foi feita à polícia horas após o fato. Em alguns casos, o registro de desaparecimento foi feito somente 24 horas depois.

A equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NPD), da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, esclarece que o desaparecimento deve ser comunicado imediatamente, tão logo familiares notem a ausência da pessoa. E quando se tratar de crianças e adolescentes, quanto mais tempo leva a comunicação, maior é o risco e vulnerabilidade a que a vítima fica exposta.

“O boletim de ocorrência deve ser registrado o mais rápido possível, em qualquer caso, independente da idade. Entretanto, os casos de crianças e adolescentes desaparecidos devem ter prioridade”, alerta a equipe do NPD.

Pais ou responsáveis devem procurar a Delegacia de Polícia Civil mais próxima, a Central de Ocorrências em Cuiabá ou acessar o site da delegacia virtual (http://www.delegaciavirtual.mt.gov.br).

Das 184 ocorrências registradas neste ano pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas, sobre crianças e adolescentes desaparecidos na região de Cuiabá, 171 delas foram localizadas e outras 13 são procuradas.

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“Quanto mais rápido tomamos as medidas de buscas, com diligências em campo, mais rápido teremos respostas”, destaca a escrivã do NPD, Jannaina Paula.

No total, o NPD registrou, entre janeiro e outubro deste ano, 632 ocorrências de pessoas desaparecidas, de crianças a idosos, de todos os sexos, sendo que 87% delas foram localizadas.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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