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Distrito Federal terá segurança reforçada no segundo turno da eleição

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O Distrito Federal (DF) terá esquema de segurança reforçado neste domingo (30), segundo turno das eleições. A Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e as forças de segurança da capital coordenarão o Protocolo de Ações Integradas, que reúne 29 órgãos e agências diariamente na capital federal.

O planejamento prevê reforço do policiamento nos pontos de votação, nas escolas, nos locais de apuração de votos, na segurança de juízes eleitorais e na prevenção e monitoramento de crimes eleitorais. Haverá, ainda, reforço das equipes de atendimento de emergência, de delegacias e batalhões, na escolta de promotores públicos e juízes eleitorais e policiamento de trânsito em vias e rodovias.

O protocolo também prevê ações específicas que antecedem o dia do pleito, com a proteção de locais de armazenamento de urnas eletrônicas e o transporte para locais de votação. Toda a movimentação será acompanhada e monitorada pelas forças de segurança do DF.

Trânsito

A Esplanada dos Ministérios permanecerá sem intervenções de trânsito ou pedestres no dia da votação. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, qualquer mudança ocorrerá somente em caso de necessidade, conforme avaliação do Gabinete de Gestão Estratégica. O acesso à Praça dos Três Poderes pode ser restrito, caso seja detectada possibilidade e movimentação de público para o local. No caso de mudança, a população será avisada previamente.

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Congresso Nacional, ministérios da Justiça e Segurança Pública e de Relações Exteriores, além do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão protegidos com gradis instalados pelos próprios órgãos. Além do reforço da segurança pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os prédios públicos contarão com segurança própria.

Avenidas, ruas e rodovias distritais e federais serão monitoradas pelos órgãos de trânsito locais – departamentos de Trânsito (Detran-DF) e de Estradas de Rodagem (DER/DF) e batalhões da PMDF e, ainda, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Intervenções pontuais nesses locais poderão ser feitas para melhorar a fluidez do trânsito.

Policiamento

O policiamento está reforçado desde o último dia 19, quando teve início a operação com o processo de lacração de urnas eletrônicas. Desde então, os equipamentos estão sob vigilância e monitoramento diuturno de policiais militares. O transporte das urnas para os 610 locais de votação contará com escolta da PMDF.

Até o término de todo processo de votação, as escolas ficarão sob monitoramento da PM, assim como ocorrerá nas 20 juntas de apuração. Os cartórios eleitorais ficarão sob a responsabilidade da Polícia Judicial, exceto aqueles que também forem usados para votação ou apuração, que também terão reforço da Polícia Militar.

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Todo o efetivo disponível das forças de segurança atuará diretamente, ou de sobreaviso, no dia da votação. A Polícia Civil do Distrito Federal será responsável pela escolta de juízes eleitorais e promotores no dia da votação.

A Polícia Federal (PF) destacará equipes em cada uma das 19 zonas eleitorais, compostas por delegado, escrivão, agente e papiloscopistas, para atuar em casos de crimes eleitorais no dia do pleito. A Superintendência da Polícia Federal em Brasília será a base para encaminhamento de eventuais ocorrências de crimes eleitorais. O plantão da unidade será reforçado.

Lei Seca

De acordo com o TRE, não está prevista a proibição do comércio de bebidas alcoólicas no dia da eleição. No entanto, a SSP/DF alerta que os órgãos de trânsito vão atuar, em todo a capital, na fiscalização dos condutores alcoolizados ao volante.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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