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Começa a venda de ingressos para a 20ª Festa Literária de Paraty

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Começa hoje (31), na internet, a venda de ingressos para o programa principal da 20ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que volta ao formato presencial, após dois anos da pandemia da covid-19.

As entradas têm preço de R$ 120. Há meia entrada (R$ 60) para estudantes, jovens de baixa renda, pessoas com menos de 21 anos, pessoas com deficiência, profissionais das redes pública e privada de ensino do estado do Rio de Janeiro e pessoas com mais de 60 anos.

A edição 2022 da Flip está programada para o período de 23 a 27 de novembro, destacando, em seus debates, a pluralidade de visões e sensibilidades. O evento promove o encontro de autores brasileiros e internacionais com o público, tendo como cenário a cidade histórica de Paraty, localizada na Costa Verde fluminense. O projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e pela Associação Casa Azul.

Homenageada

A homenageada desta edição é a escritora e educadora maranhense Maria Firmina dos Reis (1822-1917), autora do romance Úrsula que, em 1859, inaugurou no Brasil a literatura abolicionista que vem aos poucos ganhando atenção, dentro e fora do Brasil. Duas mesas da programação principal da Flip serão dedicadas à escritora.

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A primeira mesa do programa principal, intitulada Pátrios lares, ocorrerá no dia 23, às 20h, e abordará a vida e importância de Maria Firmina dos Reis. A vigésima e última mesa da festa, denominada Livros de cabeceira, será realizada no dia 27, às 15h, e, como já é tradição na Flip, reunirá autores convidados para ler trechos de suas obras preferidas.

“A homenagem a Maria Firmina dos Reis reafirma o propósito da Flip de se conectar com pessoas das mais variadas origens e trajetórias para fazer o Brasil conhecer mais de si mesmo. E reforça o desejo de que a pluralidade de discursos possa ser ouvida em Paraty e levada para longe por cada pessoa que participar da festa”, afirmaram os organizadores.

Crianças

Para as crianças, a tradicional Tenda da Central Flipinha será montada na Praça da Matriz, onde ocorrerão também os encontros com os autores na Ciranda dos Autores. O foco para este ano são as ações voltadas para os educadores de Paraty.

A curadoria coletiva da 20ª Flip ficou a cargo da jornalista gaúcha Fernanda Bastos, tradutora e editora de livros; da professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Milena Britto; e do professor na Universidade de Princeton, Pedro Meira Monteiro.

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A programação da 20ª Flip pode ser acessada na internet

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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