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Motorista de SP que deixa capital ainda enfrenta bloqueios nas vias

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Os motoristas que estão deixando São Paulo na noite de hoje (1º) estavam enfrentando, às 20 horas, bloqueios nas estradas que ligam a capital ao interior. No caminho para o Rio de Janeiro também havia várias interrupções no trajeto. Os bloqueios são feitos por manifestantes que não aceitam a eleição à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, no último domingo (30).

De acordo com a concessionária CCR Viaoeste, há bloqueios parciais em dois trechos na Rodovia Raposo Tavares: no quilômetro (km) 100, no sentido interior, e no km 76, no sentido capital. Na Castello Branco, há interrupções parciais, no sentido interior, no km 17 e no km 18 e, no sentido capital, no km 26,5.

Segundo a concessionária CCR Autoban, o trânsito na rodovia dos Bandeirantes está parcialmente trancado pelos manifestantes no sentido interior no km 107, em Hortolândia. Na rodovia Anhanguera, ocorre interrupção parcial em Jundiaí, no sentido capital, no km 53.

De acordo com a concessionária Nova Dutra, o motorista enfrenta, na Rodovia Presidente Dutra, no sentido Rio de Janeiro, trânsito parcialmente bloqueado em Arujá (SP), no km 204, Jacareí (SP), no km 157, em São José dos Campos (SP), no km 150, e em Resende (RJ), no km 311.

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No sentido Rio-SP, há interrupções parciais em Lorena (SP), no km 51, em Resende (RJ), no km 307, em São José dos Campos (SP), no km 148, em Nova Iguaçu (RJ), no km 181, e em Jacareí, no km 157. 

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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