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Secretaria de Saúde realiza oficina mato-grossense da Rede Materna Infantil

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Ações Programáticas e Estratégicas, realiza, na próxima segunda e terça-feira (07 e 08.11), a Oficina Mato-grossense da Rede Materna Infantil. O evento ocorrerá durante os dois dias, das 8h às 18h, no Paiaguás Palace Hotel, localizado na Avenida do CPA, em Cuiabá.

A proposta da oficina é apresentar ações voltadas a organização da Rede Materna e Infantil em Mato Grosso, assim como trabalhar os critérios para a estratificação de risco e suporte para as gestantes durante o pré-natal.

“Vamos alertar sobre a alta razão de mortalidade materna no estado e evidenciar a importância de se estratificar a gestante desde o início da gestação. No encontro ainda iremos atualizar os dados de óbitos maternos, sífilis congênita, gravidez na adolescência e planejamento familiar no estado de Mato Grosso”, informa a coordenadora de Ações Programáticas e Estratégicas da SES, Siriana Maria da Silva.

Cerca de 200 pessoas devem participar da oficina, entre elas estão servidores do nível Central da SES, coordenadores e técnicos da Atenção Primária dos municípios, profissionais da Saúde e técnicos dos Escritórios Regionais de Saúde.

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Programação

Na segunda-feira, às 8h, durante a abertura da oficina, haverá a apresentação da proposta da caderneta da Mãe Mato-grossense e das ações da Rede Materno Infantil da SES.

Em seguida, a coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES, Regina Amorin, falará sobre o PlanificaSUS no Estado. Depois, a diretora administrativa do Hospital Médio Norte, localizado em Arenápolis, Maria das Graças Souza, apresentará a experiência exitosa na área de regulação do acesso das gestantes na região. Ainda pela manhã, o médico ginecologista e obstetra da SES, Luiz Augusto Menechino, falará sobre vigilância do óbito materno em Mato Grosso.

Após o horário do almoço, às 14h, a equipe volta a se encontrar para discutir sobre sífilis congênita. Estará à frente da temática a responsável técnica pelas ISTs, Aids, e Hepatites virais na SES, a servidora Cláudia Nazário. Ainda no período vespertino, a responsável técnica pela Saúde do Adolescente e Jovem na SES debaterá a gravidez na adolescência, Cleidi Eliane de Souza. Na sequência, a médica ginecologista e obstetra do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), Ana Amélia do Nascimento, irá abordar o planejamento familiar durante o encerramento do evento.

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Na terça-feira, às 8h, o grupo se reúne para as qualificações. A enfermeira obstetra do HUJM, Eloisa Helena Kubiszesk, ficará responsável pela oficina sobre estratificação de risco gestacional. Já no período vespertino, às 14h, a profissional irá trabalhar a temática vinculação de gestantes.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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