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Manifestantes atacam agentes da PRF no Pará e em Santa Catarina

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Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ficaram feridos durante intervenções violentas de manifestantes que fecharam rodovias no Pará e em Santa Catarina. Registros em vídeo ganharam repercussão nesta tarde (7) nas redes sociais.

Os dois episódios estão relacionados com os protestos que ocorrem desde a divulgação dos resultados do segundo turno das eleições presidenciais, no dia 30 de outubro. Bloqueios de rodovias passaram a ser realizados por descontentes com a vitória de Luís Inácio Lula da Silva. Durante os atos, manifestantes questionam a segurança das urnas eletrônicas e defendem uma intervenção militar.

No Pará, o ataque ocorreu pela manhã. Agentes da PRF foram recebidos a tiros na BR-163, em Novo Progresso, no sul do estado. No local, a rodovia foi obstruído por diversos manifestantes, alguns deles vestindo a camisa da seleção brasileira.

Nas imagens, é possível ouvir muitos disparos e pelo menos um homem portando uma arma. Depois que as viaturas da PRF deixam o local sob uma chuva de tiros, pedras e paus, os manifestantes celebram ao som de muitas buzinas.

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A PRF informou em nota que um policial ficou ferido, mas não deu detalhes da gravidade. Além disso, o texto registra que uma criança passou mal e foi levada ao pronto atendimento, mas já recebeu alta médica e passa bem.

Já em Santa Catarina, o ataque ocorreu no município de Rio Sul, a cerca de 190 quilômetros da capital Florianópolis. Os manifestantes se concentravam na BR-470 em frente a uma loja da Havan, de propriedade de Luciano Hang.

Os vídeos mostram que os policiais foram cercados por dezenas de homens, alguns empunhando barras de ferro e outros atirando objetos. Muitos deles usavam a camisa da seleção brasileira ou estavam enrolados em bandeiras do Brasil.

Segundo a PRF, o episódio ocorreu por volta de 15h30, logo após a liberação da via que estava bloqueada desde às 10h. Um envolvido nas agressões foi preso e ao menos dois agentes tiveram lesões leves na cabeça e braços. “Não fosse o capacete, o policial poderia ter sofrido sérios ferimentos no crânio”, informou a PRF.

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Os agentes foram forçados a recuar e usaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. A situação foi normalizada com o reforço da tropa de choque da Polícia Militar de Santa Catarina.

Em balanço divulgado pouco antes das 16h, a PRF informava que havia 15 interdições parciais de rodovias no Brasil e quatro bloqueios, paralisando totalmente o fluxo. Segundo a corporação, desde o fim do segundo turno das eleições, 1.049 manifestações foram desfeitas.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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