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Com ajuda da Polícia Civil, irmãos se reencontram depois de 53 anos separados

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Um reencontro de dois irmãos, depois de mais de cinco décadas sem notícias um do outro, foi proporcionado pela Polícia Civil, em Canarana, na região leste do estado, depois de uma investigação e buscas por informações. Com o trabalho realizado pela equipe da Delegacia do município, um morador da cidade pôde finalmente, depois de 53 anos, conversar com seu irmão mais velho. O reencontro, mesmo virtual, trouxe alegria a todos os familiares e os irmãos combinaram se encontrar no início do próximo ano.

Há duas semanas, o senhor Espedito Fernandes Pereira de 69 anos, como de costume diário, foi à Delegacia de Canarana para tomar um café com os servidores, pois é amigo de longa data dos policiais. Durante a conversa, ele resolveu confidenciá-los que tinha vindo do estado das Minas Gerais para Mato Grosso para encontrar seu pai, porém, nunca o localizou. Ele se instalou em Canarana, casou, teve seus filhos e perdeu o contato com seus familiares.

Diante das informações, os policiais civis da unidade realizaram diligências e buscas em banco de dados para tentar localizar os parentes de seu Espedito. E a surpresa foi quando os investigadores conseguiram localizar um irmão de Espedito, que também residia em Mato Grosso.

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A equipe continuou as buscas pelo irmão, cujas informações apontavam que ele residia no norte do estado, porém, todos os telefones vinculados estavam desatualizados. Mas os policiais não desistiram e depois de entrar em contato com a Delegacia de Alta Floresta, a equipe de Canarana solicitou apoio para localizar o irmão de seu Espedito naquele município. Poucos minutos após o pedido de apoio, chegou a informação positiva da localização conforme endereço repassado à equipe de Alta Floresta. Finalmente, a equipe da Delegacia de Canarana ia dar uma boa notícia ao idoso.

No dia 04 de novembro, os investigadores levaram seu Espedito à delegacia, mas sem dizer o que o aguardava. Depois, eles realizaram uma chamada de vídeo pelo WhatsApp e finalmente os irmãos se viram, depois de uma longa espera e 53 anos de afastamento.

O delegado Deuel Paixão de Santana colocou os dois irmãos para conversarem pela chamada de vídeo e depois de matar um pouco da saudade de tantos anos, já prometeram se encontrar em Alta Floresta, em janeiro do próximo ano. O irmão do senhor Espedito tem 82 anos.

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Depois da conversa entre os dois irmãos na delegacia, eles mantiveram o contato por Whatsapp, o que também possibilitou que seu Espedito reencontrasse o restante de seus irmãos, que residem em Minas Gerais. Inclusive, estão marcando uma visita presencial para janeiro, em Minas Gerais e, enfim, se reencontrarem pessoalmente.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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