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Festival em SP exibe seleção de produtos das Indicações Geográficas

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O Festival Fartura Gastronomia, a ser realizado hoje (19) e amanhã no Jockey Club de São Paulo, tem boas atrações. Até amanhã, expositores de todo o país apresentarão produtos conhecidos pela excelência, como a cachaça de Paraty (RJ), o cacau do sul da Bahia, o queijo da Canastra de Minas Gerais e o café da Alta Mogiana, no interior paulista.

São produtos que têm Indicação Geográfica concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Ou seja, são alimentos com características específicas e reputação consagrada pelo lugar de origem, onde estão incluídos ainda os vinhos da Campanha Gaúcha do Rio Grande do Sul e a farinha de Mandioca de Cruzeiro do Sul, no Acre.

Atualmente, há no Brasil 97 Indicações Geográficas reconhecidas oficialmente. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o selo é importante especialmente para os pequenos empreendedores por conter um diferencial competitivo para as regiões.

Durante o evento, será possível acompanhar aulas práticas e demonstrações de chefs (chefes de cozinha) renomados preparando pratos com os ingredientes com selo de indicação geográfica.

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Os ingressos para o festival podem ser adquiridos aqui.

TV Brasil

Com o apoio do Sebrae, a TV Brasil está produzindo a série especial “Riquezas da nossa terra”, que terá 12 episódios e é uma parceria com o Sebrae sobre produtos brasileiros com Indicação Geográfica (IG). 

Os novos episódios vão ao ar no programa Caminhos da Reportagem, aos domingos, sempre às 22h, e repercutem na Agência Sebrae de Notícias (ASN). As reportagens mostram produtos que conquistaram o selo de Indicação Geográfica (IG), contando as histórias dos produtores, além das belezas, aventuras e delícias gastronômicas da região. Confira os episódios que já foram veiculados no YouTube da TV Brasil.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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