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Rio vai investir R$ 1,2 bilhão em obras para período de chuvas

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A prefeitura do Rio fará 235 obras com investimento total de R$ 1,2 bilhão para minimizar os impactos das chuvas na cidade. O executivo municipal apresentou hoje (23) o Plano Verão 22/23 com as principais ações preventivas, entre elas, a contenção de encostas, dragagem de rios e limpeza de ralos, para o período. O documento foi elaborado por mais de 30 órgãos municipais, secretarias e subprefeituras. 

Das 235 obras de risco hidrológicos e geológicos, 112 serão realizadas em bairros da zona oeste (49,15% do total), 81 na zona norte (35,04%), 31 na zona sul (14,95%) e 11 (0,85%) no Centro. O mapa com todas as obras está disponível no site do Escritório de Dados da Prefeitura do Rio

Segundo a prefeitura, do total de obras, 102 estarão concluídas até dezembro e contribuirão para a recuperação de encostas e desobstrução de canaletas de drenagem em morros e importantes avenidas da cidade, como na Rocinha, no Santa Marta, na Avenida Niemeyer e na Estrada Grajaú-Jacarepaguá, além de reduzir alagamentos e eliminar pontos críticos de drenagem, como no Jardim Maravilha, em Guaratiba, na Comunidade do Rollas, em Santa Cruz, e em Vila Ieda, em Campo Grande.

“Esse plano é um conjunto de intervenções que procura resolver problemas estruturais da cidade, um esforço para minimizar os impactos das chuvas mais fortes. É um trabalho que tem que ser permanente. Nossa maior preocupação é preservar vidas. Estamos batendo o recorde, dos últimos 10 anos, de investimentos em limpeza de ralos e desassoreamento de rios. No total, vamos investir R$ 1,2 bilhão em 235 obras espalhadas pela cidade”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.

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Atualmente, a Geo-Rio atua em 49 obras de recuperação de encostas na cidade, que, juntas, somam mais de R$ 96 milhões. Os serviços ocorrem em diferentes pontos do Rio, como no Parque da Catacumba, na Lagoa, zona sul, e na Rua Marechal Aguiar, em Benfica, zona norte. Segundo a prefeitura, este ano, 30 obras foram entregues, entre elas, no Solar da Montanha, em Jacarepaguá, na Rua Monte do Amor Sagrado, na Pavuna, e na Rua Dioneia, na Rocinha.

“Temos, neste momento, um investimento recorde em obras de contenção. São 103 comunidades na cidade mapeadas pela prefeitura com alto risco geológico. Mas quero reiterar um apelo para quem mora em comunidades que, quando tocar uma sirene da Defesa Civil, não pague para ver, não espere ter um deslizamento porque depois a gente não vai recuperar as vidas perdidas. Respeite as sirenes e vá para uma área segura”, disse o prefeito.

A prefeitura informou que ainda investirá outros R$ 121 milhões em 27 contratos de manutenção referentes à limpeza, ao desassoreamento e à manutenção de rios como o Acari, o Ita (Santa Cruz) e o Campinho (Campo Grande), entre outros.

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Incluem ainda os serviços de limpeza, conservação e reparo de galerias pluviais, e a recuperação estrutural e limpeza de canaletas de drenagem em encostas, além de manutenção e operação dos reservatórios da Grande Tijuca, que podem reservar 118 milhões de litros de água da chuva e dos rios da região.

Até dezembro, serão recuperados 12 canais da cidade, com requalificação de muros laterais, dos quais nove já foram concluídos. Entre os rios que receberam obras estão: Maracanã, Grande, Rio do A e Marinho. Também foi feita a recuperação da canalização de outros cursos d’água, como o Rio Carioca, no Cosme Velho, e o Rio Passarinho, em Curicica.

“Por meio de contratos de manutenção de canais, as equipes da Fundação Rio-Águas atuam o ano inteiro nos rios, limpando, desobstruindo e desassoreando cursos d’água. Só em 2022, foram retiradas mais de 235 mil toneladas de materiais assoreados dos canais, que representam mais de 19.500 caminhões basculantes cheios”, diz a prefeitura.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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