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CFOAB participa de Fórum sobre Governança da Internet realizado na Etiópia

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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) participou da 17ª edição do Fórum sobre Governança da Internet (IGF), da Organização das Nações Unidas (ONU), em Addis Ababa (Etiópia), entre 28 de novembro e 2 de dezembro. O encontro teve como tema a internet resiliente para um futuro comum e sustentável compartilhado.

O CFOAB foi representado, durante o painel “Fórum Aberto sobre Estabelecimento de Normas Técnicas e Direitos Humanos”, na terça (29/11), pelo integrante da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Joelson Dias. O advogado falou da importância do IGF e do impacto das novas tecnologias sobre os direitos humanos. “O IGF tem se constituído em um importante fórum multissetorial para avaliação do impacto das novas tecnologias sobre os direitos humanos, como liberdade de expressão e privacidade, e segmentos sociais historicamente vulnerabilizados em seus direitos como as mulheres, pessoas negras, população LGBTQIA+ e as pessoas com deficiência.”

Dias também ressaltou o risco que novas ferramentas podem significar no contexto dos direitos humanos, como reconhecimento facial, algoritmos e inteligência artificial. “Não obstante as oportunidades que as novas tecnologias oferecem, é preciso redobrar o cuidado para que não se reproduzam os mesmos preconceitos raciais, de gênero, homofóbicos ou capacitistas existentes em nossa sociedade e que levam à exclusão e marginalização desses grupos, agora, na era digital, também na Internet e redes sociais”, alertou.

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Por fim, o representante do Conselho Federal ressaltou que o principal desafio nos dias atuais é incluir a conectividade e o acesso à Internet no rol de ferramentas necessárias para garantia da subsistência, segurança e educação de pessoas em todo o mundo.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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