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Orçamentos de Turismo, Cultura e Esporte contam com emendas individuais para recomposição

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POLITÍCA NACIONAL

Ministério da Cultura
Pracinha com brinquedos infantis coloridos em cima de um gramado, com uma quadra coberta ao lado, bancos e uma rampa para skate. Ao fundo o dia ensolarado
Pracinha da Cultura em Sertãozinho (SP), programa contemplado pelo relator

O relator setorial de Turismo e Cultura do Orçamento de 2023 (PLN 32/22), senador Irajá (PSD-TO), disse em seu parecer que a proposta para o ano que vem é 6,3% menor que a de 2022, chegando a R$ 2,3 bilhões. Mas, como tem acontecido todos os anos, o relator contou com 235 emendas individuais no valor de R$ 144 milhões, e R$ 133 milhões em emendas de bancadas estaduais.

Ele também pôde atender emendas coletivas com R$ 34,8 milhões destinados pelo relatório preliminar do Orçamento. Foi priorizada emenda da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados para implantação das Pracinhas da Cultura, que são equipamentos públicos para promoção da cultura e do lazer.

“Elas integram em um mesmo espaço programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços assistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital”, explicou Irajá.

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Cidadania e Esporte
Os números do relatório setorial de Cidadania e Esporte somam R$ 198,7 bilhões, um dos maiores do governo. R$ 105,7 bilhões estão alocados para o pagamento de um Auxílio Brasil de R$ 400 e outros R$ 87,9 bilhões estão destinados a benefícios assistenciais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC)).

Os números devem mudar caso seja aprovada a emenda constitucional que busca retirar a despesa com o Auxílio Brasil do teto de gastos do governo (PEC 32/22).

O relator setorial, senador Plínio Valério (PSDB-AM), pôde recompor as dotações para a área de Esporte que teve uma queda de 78,4% em relação ao autorizado para 2022, chegando a R$ 193,9 milhões. Foram aprovadas 640 emendas individuais no valor de R$ 543 milhões.

O senador solicitou ao relator-geral, senador Marcelo Castro (MDB-PI) que recomponha dotações para o acesso à água na zona rural que passou de R$ 61,2 milhões em 2022 para R$ 2,3 milhões apenas em 2023. Também o apoio à agricultura familiar passou de R$ 101,7 milhões para R$ 2,7 milhões.

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Os relatórios setoriais do Orçamento de 2023 devem ser votados nesta semana na Comissão Mista de Orçamento.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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