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Lei inscreve nome do marinheiro Marcílio Dias no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

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POLITÍCA NACIONAL

Marinha do Brasil
Foto preto e branca de um desenho de um marinheiro
Marinheiro Marcílio Dias

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.471/22, que inscreve o nome do marinheiro Marcílio Dias (1838-1865) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O livro com páginas de aço relaciona os heróis oficialmente reconhecidos do Brasil e fica no Panteão da Pátria Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Nascido no Rio Grande do Sul, Marcílio Dias é o primeiro militar negro a ser reconhecido como herói da Pátria. Ele se destacou na Batalha Naval de Riachuelo, travada em 11 de junho de 1865 e considerada um dos mais importantes confrontos da Guerra do Paraguai.

A bordo da canhoneira Parnaíba, Dias lutou corpo a corpo contra quatro paraguaios que tentavam tomar a bandeira do Brasil. Tendo o braço decepado, morreu aos 27 anos e foi sepultado com honras militares nas águas do rio Paraná.

O projeto que deu origem à lei (PL 1402/22) é de autoria do deputado Sanderson (PL-RS). O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado.

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O deputado destacou a importância de Dias para o Brasil. “Este vulto cultuado pelas Forças Armadas resume em si, o papel de coragem, superação e abnegação que buscamos em nossos jovens”, afirmou Sanderson.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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