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Comissão debate violações de direitos humanos no Sahara Ocidental

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Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Acolhida humanitária para nacionais afegãos. Dep. Orlando Silva (PCdoB - SP)
Orlando Silva: povo saharaui sofre constantes violações de direitos humanos

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (14) para debater as violações de direitos humanos nos territórios ocupados do Sahara Ocidental. O requerimento para realização do debate foi apresentado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Ele destaca que o Brasil, a Argentina e o Chile são os únicos países da América do Sul que ainda não reconhecem a República Árabe Saharaui Democrática (RASD), antigo Sahara Espanhol, também conhecido como Sahara Ocidental. O território, localizado no noroeste da costa do continente africano, com fronteiras entre o Marrocos, Mauritânia e Argélia, é a última colônia da África. “É o último povo a não exercer sua autodeterminação no continente, apesar de o tema estar na agenda da União Africana desde 1963”, afirmou Silva.

O governo brasileiro já reconhece a Frente Polisário, movimento político-revolucionário em favor da autonomia do território do Sahara Ocidental, como o único e legítimo representante do povo saharaui, no marco dos princípios e normas da Carta das Nações Unidas. “Não bastasse a ocupação e o roubo de suas riquezas minerais e da pesca, o povo do Sahara Ocidental sofre constantes violações de direitos humanos nos territórios ocupados por parte das forças policiais do Reino do Marrocos”, justificou o deputado no requerimento.

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Foi convidado para a audiência o representante da Frente Polisário para o Brasil, embaixador Ahamed Mulayali Hamadi.

A reunião ocorre às 15h30, no plenário 9.

Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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