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Mendes afirma que está disposto a ‘tomar atitude’ na Saúde de Cuiabá caso seja solicitado

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UNIÃO), comentou sobre as críticas a respeito da gestão da Saúde de Cuiabá, feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Para Mauro, o atual quadro do município é ‘uma pouca vergonha’ e faz com que a responsabilidade de salvar vidas recaia para o estado. A fala foi dada nesta quarta-feira (21), antes de um ofício ser apresentado na Assembleia Legislativa solicitando a intervenção estadual na Saúde do município. 

Enquanto visitava as instalações da nova Estação de Tratamento de Água (ETA), em Várzea Grande, na região do Pari/Chapéu do Sol, Mauro declarou que fez mais pela Saúde municipal na sua época de prefeito e nunca reclamou em atender pacientes de todo o estado. 

“Nós temos 500 leitos aqui na baixada cuiabana, quando fui prefeito nunca reclamei de atender pessoas do estado inteiro, e tinha só 58 leitos, que era do Metropolitano”, afirmou. 

Para Mendes, o trabalho de gestão da saúde municipal tem sido desempenhado pelo Governo do Estado, com o objetivo de “não deixar as pessoas morrerem”. Ainda em sua fala, o governador afirmou que se for ele o responsável por ‘tomar uma atitude’, irá tomar. 

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“O que Cuiabá deveria fazer nós estamos fazendo para não deixar as pessoas morrerem. O que está acontecendo em Cuiabá é uma pouca vergonha de quem deveria tomar uma atitude, e nem sei se vai tomar, e que não sou eu governador, porque se for, eu tomo”, finalizou. 

Ofício da Assembleia 

A Assembleia Legislativa encaminhou nesta quarta-feira (21), ofício (nº 064/2022) a Mendes pedindo a intervenção do Governo de Mato Grosso na Secretaria de Saúde de Cuiabá. O documento cita possíveis problemas principalmente nas áreas de média e alta complexidade. 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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