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Prêmio de conservação da biodiversidade marinha prorroga inscrições

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A primeira edição do Prêmio Meros de Conservação da Biodiversidade Marinha – A Década do Oceano, promovido pelo Projeto Meros do Brasil, prorrogou as inscrições até 31 de janeiro de 2023. O prêmio objetiva reconhecer, valorizar e dar visibilidade às iniciativas brasileiras de conservação do oceano e da sociobiodiversidade marinha nacional. As inscrições são feitas gratuitamente pelo site do projeto. As instruções para as inscrições podem ser conferidas no edital, encontrado no mesmo endereço eletrônico.

Podem participar organizações não governamentais, representantes da sociedade civil ou instituições de ensino que apresentem iniciativas com resultados e impactos comprovados no contexto da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.

A gerente-geral do Projeto Meros do Brasil, Maíra Borgonha, explicou que o Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta, com 8 mil quilômetros de costa e com uma população voltada para o mar. “Assim, nossa história como nação também foi construída. Por isso, nós, como projeto que tem 20 anos dedicados à conservação, achamos muito importante dar a oportunidade de reconhecimento e visibilidade a outras iniciativas que ajudem na conservação da natureza, em especial do oceano, em um momento em que o mundo todo está revendo as suas formas de consumo e pensando que futuro vamos deixar para as novas gerações”. O Projeto Meros do Brasil tem patrocínio da Petrobras.

Prêmio Meros de Conservação da Biodiversidade Marinha Prêmio Meros de Conservação da Biodiversidade Marinha

O prêmio objetiva reconhecer, valorizar e dar visibilidade às iniciativas brasileiras de conservação do oceano – Projeto Meros do Brasil/Divulgação

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Categorias

O concurso é dividido em três categorias: sociedade civil, iniciativas ou lideranças de base comunitária; projetos de iniciação científica, realizados por jovens pesquisadores (estudantes de graduação ou formados há menos de dois anos); e protagonismo jovem (iniciativa individual ou coletiva de pessoas com menos de 30 anos).  “Temos muitas iniciativas jovens fora das universidades e de bases comunitárias que estão protagonizando mudanças importantes na mentalidade da sociedade e que merecem esse reconhecimento”, disse.

Cada iniciativa só poderá ser inscrita em uma única categoria, sendo permitido aos órgãos, entidades e instituições participantes inscrever mais de um projeto, desde que obedeçam aos regulamentos do edital.

As iniciativas vencedoras de cada categoria receberão troféu, certificado, kit promocional e prêmio em dinheiro no valor de R$ 500 para o primeiro lugar; R$ 300 para o segundo e R$ 200 para o terceiro. O resultado da premiação será divulgado entre os dias 20 a 24 de fevereiro de 2023, por meio das redes sociais do projeto.

Atuação

O Projeto Meros Do Brasil foi criado em 2002 por um grupo de pesquisadores de Santa Catarina. Hoje, ele atua em nove estados (Pará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) e tem o objetivo de garantir a conservação dos ecossistemas marinhos e do peixe mero, que é considerado a maior espécie de garoupa do Oceano Atlântico.

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Devido à destruição de seus habitats, sobrepesca e poluição, a espécie é considerada “Criticamente Ameaçada de Extinção” desde 2018 e está protegida integralmente há 18 anos. Em 2013, foi criado o Instituto Meros do Brasil para implementar a gestão e a governança das ações do projeto, entre as quais a implantação da moratória nacional de pesca, pioneira para uma espécie de peixe marinho no Brasil.

As ações do Projeto Meros cobrem cerca de 1.500 quilômetros da costa brasileira, por meio da atuação em rede, e levam em conta as particularidades de cada região. Em 2020, o projeto passou a integrar a Rede Biomar para conservação marinha junto a outros quatro projetos que são referências na pesquisa e preservação do oceano pelo país (Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo e Golfinho Rotador). Além disso, também integra e REDÁGUA, junto com os Projetos Uçá, Coral Vivo e Guapiaçú, pela conservação das águas da Baía de Guanabara e entorno.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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