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DF retoma festa da virada dois anos após restrições da pandemia

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O governo do Distrito Federal voltou a promover a tradicional festa de réveillon na capital federal. O evento ficou suspenso por dois anos em função da pandemia de covid-19. 

A população local e os turistas que estiverem na cidade vão acompanhar a virada de ano com 50 artistas locais, que vão animar os palcos da festa nos dias 30 e 31 de dezembro. 

A cantora Vanessa da Mata será a principal atração da noite da virada e se apresentará no Eixo Cultural Ibero-Americano, espaço da antiga Funarte.

Na Prainha do Lago Paranoá, a festa ficará por conta do Fundo de Quintal e o cortejo afro do Ilê Ayê. As cidades de Ceilândia, Gama e Sobradinho vão receber o cantor Frank Aguiar e as bandas Nação Zumbi e Biquíni Cavadão, respectivamente. Todos os locais terão queima de fogos. 

Amanhã (30), os cantores Geraldo Azevedo e Chico César se apresentam, às 22h, no palco do Eixo Cultural. 

Transporte

O transporte público terá horários especiais para atender quem pretende acompanhar os shows. De acordo com a Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF, haverá reforço nas linhas de ônibus no horário de encerramento dos eventos. 

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No sábado (31), o Metrô vai funcionar das 5h30 às 2h da madrugada. 

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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