MATO GROSSO
Max e Botelho se reúnem para definir quem será candidato à Presidência da AL
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Após anos com uma Mesa Diretora de poucas alterações no Legislativo mato-grossense, a eleição para o comando da Casa de Leis neste biênio volta a ser disputada por dois personagens centrais desta trama: Eduardo Botelho (UNIÃO) e Max Russi (PSB), que vêm repetindo a dobradinha no cargo de presidente e 1º secretário, respectivamente, mas que agora visam o mesmo objetivo. Esta semana os dois devem se reunir e decidir se irão ceder para o outro, ou se vão para a briga pelo voto de cada deputado.
Botelho havia recuado da disputa por conta de um parecer do Supremo Tribunal Federal (STF), que em tese o impedia de concorrer à reeleição da presidência da Mesa Diretora pelo 3º mandato consecutivo. No entanto, um novo entendimento foi dado nas últimas semanas apontando que a proibição de reeleição se inicia a partir de janeiro de 2021 e que todas eleições anteriores não serão contabilizadas. Com isso, Botelho ficou apto para disputar o cargo e voltou a se movimentar.
“Nós vamos começar as conversas, as articulações, mas a principio eu vou colocar meu nome sim como candidato. Não tem nada fechado. Vou conversar com o Max, que é meu companheiro de primeira hora, meu parceiro dentro da Assembleia, e convidá-lo para repetir a chapa com ele na 1ª Secretaria”, afirmou neste domingo (1º).
Max Russi, por sua vez, vem dizendo que há um grupo sólido que apoia sua candidatura para a Presidência da Casa e que um eventual recuo depende do consenso entre estes deputados. Outra parcela dos parlamentares, porém, questiona se um mandato que o tenha como presidente não estaria submisso ao Governo do Estado, dada sua relação com o governador Mauro Mendes (UNIÃO).
“Vamos conversar. Durante natal e ano novo não houve movimentação sobre isso. Agora começam as tratativas para dar encaminhamento a uma composição ou a uma disputa. É diálogo. Eu tenho um grupo que está me apoiando e não vou tomar nenhuma decisão isolada. Essa semana terei uma reunião e, qualquer decisão que eu for tomar, será encaminhada pelos deputados que desde o primeiro momento estão apoiando minha candidatura”, disse.
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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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