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“Governo de MT restabeleceu dignidade da população com obras de infraestrutura”, afirma secretário

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“O Governo Mauro Mendes restabeleceu a dignidade da população de Mato Grosso. Você tinha regiões, associações, consórcios e prefeitos esquecidos. O povo estava esquecido. O que eu posso dizer hoje é que o dinheiro que está sendo arrecadado nesta gestão está indo para a população”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

Nesta terça-feira (03), o responsável pela Sinfra concedeu entrevista à secretária de Comunicação Laice Souza e ao jornalista Lucas Rodrigues sobre os avanços conquistados no setor de infraestrutura em Mato Grosso para o Podcast MT Conectado.

“Estou trabalhando com muito menos da metade de funcionários do que quando assumi a gestão, mas fizemos muito mais por Mato Grosso nestes quatros anos. Foram desafios que me emocionaram muito. Quando você chega em uma cidade que não tinha asfalto e vê a população vibrando com essas obras é muito emocionante. É o direito de ir e vir”, pontuou.

Ao longo dos últimos quatro anos, a Sinfra entregou 2.505 km de asfalto novo e mais 2.141 km de asfalto recuperado para os mato-grossenses. No total, são mais de R$ 3,6 bilhões investidos nestas ações.

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Ainda durante a conversa, o secretário de Infraestrutura também ressaltou a importância da inauguração da ponte sobre o Rio das Mortes, na MT-326, ligando Cocalinho a Nova Nazaré, para a população mato-grossense. Com investimento de R$ 88 milhões, a ponte, com 484 metros de extensão, é a maior já entregue pelo Governo do Estado.

“Na estrada de chão, você ainda circula, mas sem uma ponte e contando apenas com a balsa para o transporte, os motoristas podem enfrentar problemas, como excesso de carga, que resultam em espera de dias para que possam atravessar o rio. A ponte é muito importante para a população”, destacou o secretário.

O episódio completo pode ser conferido no YouTube e Spotify.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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