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Inmet prevê chuvas em grande parte do país

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê “chuvas significativas em grande parte do país”, o que inclui uma faixa que vai do noroeste da Região Norte até o leste da Região Sudeste,  passando por áreas da parte central do Brasil. Na costa leste da Região Nordeste, no Ceará, e em áreas da Região Sul, a previsão é de pouca chuva.

De acordo com o boletim do Inmet para a primeira semana do ano, até 9 de janeiro, no Norte do Brasil, estão previstos, para grande parte da região, volumes de chuva superiores a 60 milímetros (mm). Os acumulados podem ultrapassar 100 mm em áreas centrais do Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins. “Nas demais áreas, o volume será menor (cerca de 30 mm).”

Para o Nordeste, a previsão é de que os maiores acumulados de chuva ocorram na chamada “região do Matopiba” – área que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – e no extremo sul da Bahia e de Sergipe, com volumes maiores que 50 mm. Da costa leste da região até o Ceará, a previsão é de “baixos acumulados de chuva, podendo ser menor que 30 mm”.

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“No Centro-Oeste, há previsão de grandes volumes de chuva, maiores que 80 mm, e que podem ultrapassar 150 mm em grande parte de Goiás e norte do Mato Grosso. No leste do Mato Grosso do Sul, os volumes não devem passar de 70 mm”, informa o Inmet.

No Sudeste, a expectativa é de que as chuvas mais volumosas fiquem concentradas em áreas do centro-sul de Minas Gerais, norte de São Paulo e Rio de Janeiro, com os volumes podendo ultrapassar 150 mm.

“No noroeste de Minas Gerais, Espírito Santo e áreas centrais de São Paulo, os volumes podem ser maiores que 60 mm. No entanto, no nordeste de Minas Gerais, haverá baixos acumulados de chuva no início da semana”, detalha o instituto.

No Sul do País, a previsão para o início da semana é de uma massa de ar quente e úmida provocando chuvas acima de 50 mm principalmente no noroeste do Paraná e oeste de Santa Catarina.

Edição: Maria Claudia

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Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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