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Projeto prevê incentivos a estudante com notável desempenho escolar

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POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Sessão Deliberativa - Semipresencial. Dep. Kim Kataguiri(UNIÃO - SP)
Kim Kataguiri, autor da proposta

O Projeto de Lei 2712/22 cria o programa de incentivo Mérito Educacional (Promede), com o objetivo de incentivar estudantes da rede pública de ensino fundamental e médio a buscarem notáveis desempenhos escolares durante o ano letivo. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

O programa, que deverá ser implementado pela União em parceria com estados, Distrito Federal e Municípios conforme regulamento, poderá conceder como premiação anual certificados de menção honrosa, viagens de intercâmbio, equipamentos de informática e outros prêmios.

Entre os critérios para a escolha dos premiados estão o desemprenho escolar, a frequência mínima de 85% dos dias letivos, participação em atividades, além de disciplina, capricho, superação, etc. A escolha será feita por uma comissão formada por professores, no caso dos certificados, e por uma representação dos entes federados no caso dos demais prêmios.

O deputado Kim Kataguiri (União-SP), autor da proposta, afirma que o programa Mérito Educacional pretende inserir no cenário da educação básica brasileira o estímulo à excelência acadêmica.

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“Muitas iniciativas têm contemplado diferentes incentivos, inclusive com pagamentos em dinheiro. Falta, porém, um programa que reconheça, de forma sistemática, o desempenho dos estudantes mediante símbolos de distinção e outros meios que favoreçam o seu progresso escolar, como intercâmbios e equipamentos”, disse.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Comissões de Educação; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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