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Prefeito de Peixoto deve decretar situação de emergência devido os estragos em pontes e estradas

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A prefeitura de Peixoto de Azevedo (200 km de Sinop) deve decretar situação de emergência nos próximos dias, devido aos diversos estragos causados pelas chuvas no distrito de União do Norte (72 km de Peixoto), um dos maiores assentamentos do país, que atualmente tem cerca de 13 mil habitantes. Ao Só Notícias, o prefeito Maurício Ferreira, detalhou que, até o momento, foram confirmados aproximadamente 3 mil quilômetros de estradas vicinais e cerca de 10 pontes danificados pelas chuvas intensas na região, nas últimas semanas. O nível de córregos e rios subiu e, com correnteza, derrubou algumas pontes e outras ficaram parcialmente danificadas.

Maurício explicou que a Defesa Civil estadual está fazendo levantamento dos estragos. “A situação está complicada e não estamos conseguindo arcar sozinhos. Na região são cerca de 800 pontos divididos entre pontes e bueiros. As chuvas foram muito fortes e carregaram tudo. Em alguns lugares, as pessoas chegaram a ficar isoladas por algum período e tiveram que encontrar saídas por outros pontos”.

“No distrito temos vários assentamentos, essas estradas vicinais são distribuídas entre eles e vão até o Alto Xingu. Os trechos que ligam um assentamento ao outro, tiveram esse problema com muita chuva, em alguns pontos a água simplesmente passou por cima das pontes e destruiu várias”, apontou o prefeito.

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É esperado que com o decreto da situação de emergência, as estradas e pontes danificados possam ser recuperadas sem necessidade de licitações, para que a restauração aconteça em menor tempo e a população não corra maiores riscos. “Buscamos também apoio de recursos da Defesa Civil, do Estado pra gente poder recuperar, isso engloba várias situações, o município não tem condições de arcar com tudo isso agora e precisamos recuperar o quanto antes algumas pontes”, reforçou o prefeito.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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