MUNDO
Putin reivindica “dinâmica positiva” para a Rússia na Ucrânia
MUNDO
No dia em que as autoridades e os serviços de socorro ucranianos se debatem com a contagem de vítimas de um novo ataque a uma zona residencial em Dnipro, no Leste da Ucrânia, a televisão estatal russa divulga declarações do presidente Vladimir Putin, pautadas pela ideia de que a ofensiva mostra “dinâmica positiva”. O presidente russo afirma que “tudo se desenrola segundo os planos do Ministério da Defesa”.
No início da tarde deste domingo, já eram 21 os mortos em consequência do ataque aéreo russo contra um edifício residencial em Dnipro. Há notícia de 73 feridos, dos quais 40 foram hospitalizados.
As equipes de resgate permaneciam no local em busca de sobreviventes. O número de mortos pode aumentar nas próximas hora
Hoje, o canal estatal Rossiya 1 mostrou o presidente russo respondendo a uma pergunta sobre os acontecimentos em Soledar, cidade conhecida pela mineração de sal que Moscou garante ter conquistado. Algo que tem sido repetidamente negado por Kiev.
“A dinâmica é positiva e tudo se desenrola segundo os planos do Ministério da Defesa e do Estado-Maior. Espero que os nossos soldados nos contentem ainda mais com os resultados do seu combate”, afirmou Vladimir Putin, questionado sobre a pista de um aeroporto, perto do avião presidencial.Quase um ano depois da invasão, o Kremlin descreve abertamente a guerra na Ucrânia como uma batalha existencial com o Ocidente.
O Exército russo encara a tomada de Soledar – cujos túneis das minas de sal são descritos como estratégicos para a proteção de material de guerra e eventuais operações de infiltração nas linhas inimigas – como uma etapa crucial para o cerco à cidade vizinha de Bakhmut, há meses palco de violentos combates.
Ontem, um governador regional ucraniano garantia que as forças do país invadido continuavam a lutar pelo controle de Soledar. Em Washington, no entanto, o Instituto para o Estudo da Guerra considera muito improvável que as tropas da Ucrânia ainda possam conservar qualquer posição no interior da cidade.
Economia estável
Putin referiu-se também ao efeito das sanções impostas pelo Ocidente à Rússia, para dizer que a economia do país demonstra ter capacidade de resistência. “A situação da economia é estável. Muito melhor não só do que os nossos oponentes previram, mas do que nós próprios esperávamos”, sustentou o presidente russo.
“O desemprego está em um mínimo histórico. A inflação está mais baixa do que era esperado e mostra, o que é importante, tendência de queda”, acentuou.
Em 2022, a economia russa sofreu contração, embora menos pronunciada do que a maioria dos economistas ocidentais previa. Moscou estima que, este ano, o PIB caia 0,8%.
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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