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Prefeito recorre à Justiça Federal para evitar perda de recursos após censo do IBGE

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O prefeito de Tangará da Serra, Vander Masson, disse que a administração municipal tem agido em várias frentes para facilitar a melhoria dos números do Censo do IBGE na cidade. O município é um dos 20 de Mato Grosso com perdas de receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devido os coeficientes de distribuição do recurso ter sido estabelecido com resultado parcial do censo demográfico realizado pelo IBGE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

“Em Tangará da Serra, o IBGE não concluiu o Censo. Foram contabilizados 100 mil e alguma coisa, que são referentes a 84% do que é estimado da nossa população, entre 115 mil a 120 mil habitantes. O IBGE continua com os trabalhos agora em janeiro e deve encerrar em fevereiro. Estamos dando respaldo pedindo para a população atender os recenseadores. Estamos convictos de que na hora de concluir os trabalhos vai ficar comprovado o crescimento de Tangará da Serra”, comentou o prefeito.

Retornado das férias, o prefeito disse não ter os números em mãos, mas houve redução no repasse do FPM agora em janeiro. Contudo, além de trabalhar com a conscientização da população para que receba o IBGE em casa, a prefeitura tem agido juridicamente junto à Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), em dezenas de ações para reverter a forma de cálculo.

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Os municípios de Guiratinga e Itiquira foram os primeiros a conseguir liminares na Justiça Federal.

“Temos certeza que Tangará da Serra também vai conseguir. Acredito que o IBGE equivocou e não deveria ter divulgado os números. Queremos receber o FPM conforme a estimativa da população de 2021, que era de cerca de 117 mil”.

Vander informou ainda que a prefeitura buscou parceria com entidades e associações da sociedade organizada civil para que toda a população responda ao Censo.

“Vamos reforçar esse trabalho na semana que vem e tenhamos o real dos números de Tangará da Serra”.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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