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Novo comandante do Exército é visto com maior traquejo político

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O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, tem 62 anos e é considerado na capital federal como um militar com maior traquejo político, incluindo a proximidade com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ajudante de ordens, e com o atual vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).

 

Atual comandante militar do Sudeste (responsável por São Paulo), ele chegou em 2019 ao posto de general de Exército, o mais alto da carreira, passando a integrar o Alto Comando da Força.

 

Tomás Paiva está na linha sucessória natural, sendo o mais antigo detentor de quatro estrelas do Alto-Comando, ao lado de Valério Strumpf. Em 2022, quando havia tentativas de contato com o Exército por parte de petistas, que então lideravam a corrida presidencial com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o nome de Tómaz era citado nos bastidores como uma das possíveis pontes.

 

Nesta semana, Tomás havia feito um discurso incisivo de defesa da institucionalidade, pedindo o respeito ao resultado das eleições e afirmando o Exército como apolítico e apartidário. Tudo isso em meio ao impacto dos ataques golpistas de 8 de janeiro.

 

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Tomás, como é chamado, já havia sido cotado para o cargo, mas alguns petistas temiam que sua grande capacidade de articulação o tornassem numa força independente, assim como Eduardo Villas Bôas foi quando escolhido por Dilma Rousseff (PT) no fim de 2014 -o ex-comandante foi o artífice da volta dos fardados à política.

 

Tomás foi chefe de gabinete de Villas Bôas. Neste sábado (21), Lula demitiu o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, do posto de comandante do Exército em meio a uma crise de confiança aberta após os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.

 

Em discurso na quarta-feira (18) durante uma cerimônia no QGI (Quartel-General Integrado), em São Paulo, o novo comandante do Exército disse que o resultado das urnas deve ser respeitado, independentemente do presidente exercendo o mandato.

 

Sem citar o nome de Lula, o comandante afirmou que “não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”. Disse também que ainda que houvesse um “turbilhão, terremotos, tsunamis”, continuarão coesos, respeitosos e garantindo a democracia.

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Em outro trecho, afirmou: “Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste”, afirmou. “Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado.”

 

Entre outras atuações no Exército, Tomás foi também subcomandante da Minustah (Missão de Estabilização da ONU, no Haiti).

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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