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Polícia Civil prende sete envolvidos em crimes de homicídio e tortura em Tapurah

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Uma investigação da Delegacia da Polícia Civil em Tapurah, no médio-norte do estado, para apurar o homicídio de uma vítima que foi esquartejada no município resultou no cumprimento de mandados de prisão preventiva e temporária, mandados de internação de menores de idade e busca e apreensão nesta semana. Parte dos envolvidos também foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas durante as diligências da Operação Discipulus 3. 

A vítima, João Filho da Silva Amaral, de 43 anos, desapareceu no início de novembro do ano passado, em Tapurah. A Polícia Civil foi comunicada pela ex-mulher da vítima, que declarou que procurou João Filho depois dele não retornar à residência que tinha na cidade. 

No dia 07 de novembro, a Delegacia de Tapurah recebeu novas informações que apontavam que a vítima foi vista em um bar da cidade com várias pessoas, algumas ligadas a uma facção criminosa, e depois o grupo teria saído do local com João Filho para dar um ‘salve’ nele. 

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A partir das informações reunidas durante a investigação, o delegado Guilherme Pompeo representou pelas prisões temporárias e preventivas, mandados de internação de dois adolescentes e busca e apreensão contra envolvidos no homicídio de João Filho. 

O principal executor do crime foi preso anteriormente, quando foi flagrado transportando um carregamento de 160 tabletes de cloridrato de cocaína que saiu de Tapurah e foi interceptado na BR-163, próximo ao município de Jangada, no início de dezembro passado. 

Nesta quarta-feira, a equipe da Delegacia de Tapurah, com apoio da Polícia Militar local, cumpriu os mandados e prendeu o segundo envolvido no homicídio, uma mulher que ajudou indiretamente o grupo criminoso a preparar a emboscada para a vítima e mais dois adolescentes que também participaram da ação criminosa. 

“Com essa fase da operação, que visa ao desmantelamento das ações criminosas da facção no município, retiramos das ruas quatro ‘disciplinas’ do grupo, aqueles que agem executando as ordens  para os ‘salves’. Agradeço a equipe de Tapurah que em dois dias seguidos se dedicou aos cumprimentos das ordens judiciais”, pontuou o delegado. 

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Durante as buscas foram apreendidas diversas porções de entorpecentes, aparelhos celulares e balanças de precisão.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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