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Denunciadas mulheres acusadas de matar guia de turismo no Rio

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A 3ª Promotoria de Investigação Penal Especializada do estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça Marcelly Andressa Damasceno de Albuquerque e Ana Claudia Pires Mazeto pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) do professor e guia turístico Daniel Mascarenhas Xavier da Silva, de 31 anos.

O crime ocorreu no último dia 10, depois que o guia deixou um grupo de turistas no tradicional bairro boêmio da Lapa, região central do Rio. O promotor de Justiça Alexandre Murilo Graça também requereu a conversão da prisão temporária das denunciadas em prisão preventiva. Daniel, além de guia de turismo, dava aulas de inglês e francês para brasileiros e de português para estrangeiros. 

Ele retornava do trabalho por volta das 2h da madrugada, quando passava pela Rua 20 de Abril em direção à Central do Brasil, onde pegaria um ônibus para a Ilha do Governador, na zona norte, onde morava. Daniel foi abordado pelas denunciadas que estavam em uma moto sem placa e apontaram um simulacro de arma de fogo. A vítima chegou a entregar uma bolsa contendo pertences e R$ 376. Não satisfeita, Ana Claudia exigiu que Daniel entregasse o celular. Ele reagiu.

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Golpes com faca

Marcelly desceu da moto portando uma faca e o feriu diversas vezes. Ainda de acordo com a denúncia, na sequência, a faca caiu no chão, e Ana Claudia continuou agredindo a vítima, aplicando-lhe inúmeros golpes.

O guia turístico ainda caminhou em direção ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas acabou morrendo na Praça da República, a poucos metros de onde foi esfaqueado. Daniel ainda tentou pedir socorro a um taxista e a outras pessoas. Ninguém quis ajudá-lo porque as duas criminosas disseram que ele tentou assaltá-las.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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