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Polícia Civil prende empresário investigado por estupro e assédio sexual contra ex-prestadoras de serviço

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Um empresário da cidade de Juína foi preso nesta quarta-feira (01.02), pela Polícia Civil, após uma investigação instaurada pela delegacia do município apurar que ele cometeu crimes de estupro, assédio e importunação sexual contra funcionárias de um estabelecimento de propriedade dele.

O investigado teve o mandado de prisão preventiva deferido pela 3a Vara Criminal da Comarca de Juína e após o cumprimento da decisão, foi encaminhado ao Centro de Detenção do município.

Início da investigação

Uma vítima, de 18 anos, narrou que estava fazendo a limpeza do bar, onde estava fazendo diárias, e após o fim do expediente, o dono do local trancou o estabelecimento, aumentou o som da música ambiente e em seguida lhe ofereceu bebida alcoólica, o que ela recusou. O investigado, então, a agarrou à força, tirou suas roupas e cometeu o estupro. Após o fato, a vítima conseguiu se desvencilhar do agressor e correu até sua motocicleta e foi embora para casa.

Assim que a vítima procurou a Delegacia de Juína, no dia seguinte ao ocorrido, ela foi ouvida e a equipe policial realizou diligências para localizar o empresário, que foi conduzido à unidade. O suspeito foi interrogado, mas permaneceu em silêncio e depois foi liberado, uma vez que não estava mais em período de flagrante.

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Durante a investigação, a Polícia Civil recebeu mensagens que o empresário mandou à vítima com ofertas de trabalho e dinheiro. Ele ainda tentava comover a vítima, dizendo que tem família e para ela não levar adiante a denúncia à polícia.

Outras vítimas

No decorrer da investigação, outras vítimas procuraram a Delegacia de Juína para relatar situações de assédio e importunação praticadas pelo investigado. Uma delas, que também trabalhou como diarista no bar do empresário, disse que era constantemente importunada e assediada, sofrendo investidas constrangedoras do investigado, que lhe tocava o corpo sem sua autorização.

Outra vítima também relatou as importunações e assédio sofridos durante o período em que prestou serviços para o suspeito. Ela contou ainda em depoimento que o empresário tem uma arma de fogo, e fez ameaças indiretas em certa ocasião, dizendo que ‘a arma era para quem falasse demais’, o que a deixou amedrontada em comentar sobre o que havia ocorrido. A vítima relatou também que quando o empresário descobriu que outra vítima havia procurado a polícia, pediu que ela mentisse a seu favor.

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“Essa preocupação do investigado com a ida de uma vítima à polícia e o pedido feito à outra vítima, para que mentisse a seu favor, reforça a veracidade das declarações prestadas sobre a vítima que sofreu o estupro”, explica o delegado Jean Andrade, responsável pela investigação.

Uma quarta vítima narrou que, apesar de não ter prestado serviços para o investigado, ela foi ao bar com seu namorado, que prestava serviços ocasionais no local, e foi assediada várias vezes pelo suspeito, inclusive, a importunou sexualmente, acariciando as nádegas. Essa vítima relatou que ameaças indiretas feitas por Reginaldo sempre mencionando possuir uma arma de fogo.

Outras quatro vítimas foram ouvidas na Delegacia de Juína e todas relataram situações de assédio e importunação sexual. Um delas, menor de idade, além da importunação, contou que o investigado fornece bebida alcoólica a menores.

“Vale ressaltar que existem informações informais de inúmeras outras supostas vítimas que ainda não compareceram à delegacia para serem ouvidas”, acrescentou o delegado Jean.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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