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Mauro Carvalho diz que debate sobre a Prefeitura de Cuiabá será iniciado depois de julho

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O secretário-chefe da Casa Civil do Estado e braço direito do governador Mauro Mendes, Mauro Carvalho afirmou que o União Brasil irá iniciar o debate sobre as eleições municipais de 2024 somente a partir do 2º semestre deste ano. O principal anseio do grupo é reconquistar o comando da Prefeitura de Cuiabá, mas de acordo com Carvalho, a discussão também irá englobar a gestão de outros municípios.

“Com certeza no 2º semestre desse ano, junto com o grupo político que apoiou o governador em 2018 e em 2022, nós teremos uma reunião para discutir todos os nomes possíveis disputando não só a Prefeitura de Cuiabá, mas também de outros municípios do Estado”, disse o secretário.

Mauro Mendes, todavia, quer se manter distante do assunto. Nesta quinta-feira (2), o governador reclamou das articulações que já estão acontecendo e disse que só irá tratar de política eleitoral em ano de eleição.

Nos bastidores, porém, a movimentação em torno do pleito de 2024 já é intenso. Diversos grupos políticos já sinalizaram o interesse em lançar candidatura própria em Cuiabá, mas a discussão deverá estar centralizada entre o grupo comandado pelo chefe do Paiaguás e o do atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), que além de querer fazer seu sucessor é desafeto número um de Mauro e, portanto, teme perder o domínio político sobre a Prefeitura.

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (UNIÃO), já trabalha sua candidatura. Neste momento, tenta garantir espaço como o candidato do União, mas já teria escutado do governador que ele não é o preferido do grupo.

No grupo de esquerda, a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), também já adiantou as discussões. A corrente majoritária do PT aposta em Rosa Neide, que será a vice-presidente da Conab e conta com bom trânsito com o presidente Lula.

A petista terá que buscar apoio dos grupos menores da sigla, que apostam em nomes como do deputado estadual Lúdio Cabral, que já disputou a prefeitura em 2012. Além disso, o PV deve apostar em Stopa, que já está no Executivo municipal e tem grande força nos bairros.

Há ainda a relação construída com o PSD, de Carlos Fávaro, na eleição do ano passado. A sigla, inclusive, convidou Botelho para se filiar e disputar a Prefeitura de Cuiabá pelo partido.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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