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Chapa que disputa presidência da Unimed Cuiabá tem médicos que atuam em clínica descredenciada

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A futura diretoria da Unimed Cuiabá será escolhida no próximo dia 1º de março, com duas chapas na disputa. A eleição deve trazer para debate a polêmica gerada em torno do descredenciamento da cooperativa com a Oncomed, especializada no atendimento de pacientes em tratamento contra o câncer. Acontece que a chapa adversária do atual presidente, Rubens Carlos de Oliveira Junior, é composta por pelo menos quatro médicos que prestam serviço à clínica.

A chapa 2, encabeçada por Carlos Eduardo Bouret, tem na sua diretoria executiva o médico Victor Sano (Radioterapia) e no conselho de administração: Renam Urt Mansur Bumlai (Ortopedia), Aguiar Farina (Mastologia) e Marcial Francis Galera (Genética Clínica). Os nomes que foram confirmados pela Comissão Eleitoral aparecem na lista do quadro clínico disponível no site da Oncomed.

A relação da Unimed Cuiabá e a Oncomed virou imbróglio jurídico a partir de dezembro de 2020, quando a gestão de Rubens – que irá tentar seu terceiro mandato consecutivo -, decidiu romper o contrato, alegando que houve desacordo entre as partes depois de muitas tentativas de negociação por parte da operadora de saúde.  O alto custo que o contrato gerava aos cooperados também foi motivo para o rompimento.

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Em outubro, decisão da Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve o descredenciamento dos atendimentos quimioterápicos da Oncomed junto à Unimed Cuiabá. Além disso, reforçou a proibição da suspensão dos atendimentos à queles pacientes que estavam, antes do descredenciamento, com tratamento em andamento na respectiva instituição.

Terceiro mandato

A eleição de março também pode confirmar o terceiro mandato consecutivo de Rubens, que conseguiu nova candidatura com base em uma mudança feita no estatuto social da cooperativa, em 2017. 

Naquele ano, uma assembleia geral alterou a estrutura da gestão, cujo Conselho de Administração concentrava todos os atos decisórios de representação da cooperativa. Dessa forma, foi criada uma nova estrutura de gestão, com dois órgãos sociais: o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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