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SES capacita dentistas para atendimento à pessoa com deficiência

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) realiza, a partir desta segunda-feira (06.02), uma capacitação em atendimento odontológico à pessoa com deficiência. O curso segue até sexta-feira (10.02) e tem como objetivo aprimorar os serviços ofertados pelos dentistas que atendem via Sistema Único de Saúde (SUS).

A capacitação é coordenada pela Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), em parceria com o Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope) e o Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac).

Para esta primeira qualificação foram selecionados 20 profissionais que atuam na baixada cuiabana. Outras sete turmas do curso devem ser abertas nos próximos meses, contemplando todas as regiões do estado.

As aulas de segunda-feira (06.02), terça-feira (07.02) e a do período da manhã de quarta-feira (08.02) serão teóricas e ocorrerão no Cridac, localizado no Centro Político Administrativo. Já as aulas do período da tarde de quarta-feira, período integral de quinta-feira (09.02) e manhã de sexta-feira (10.02), serão práticas e ocorrerão no Ceope, situado no bairro Bosque da Saúde.

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Na sexta-feira, à tarde, das 13h às 18h, haverá uma aula magna realizada pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO) e transmitida neste link pelo canal no YouTube da Escola de Saúde Pública.

A aula “Sedação consciente e sua contribuição para o tratamento odontológico” será ministrada pela mestra e doutora em odontologia com habilitação em sedação com óxido nitroso, a cirurgiã-dentista Glória Maria Pimenta Cabral.

Os interessados em assistir a aula magna presencialmente no auditório do CRO devem se inscrever aqui, até que sejam preenchidas as vagas do local.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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