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Deputado critica Lula e defende autonomia do Banco Central

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O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) defendeu, nesta terça-feira, 7, a autonomia do Banco Central. O parlamentar fez a declaração um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 13,75% ao ano.

De acordo com Sanderson, uma mudança nas atribuições do Banco Central provocaria efeitos negativos na economia brasileira. “Os órgãos precisam ter autonomia funcional, independentemente do governo que esteja ocupando o Palácio do Planalto”, justificou. “Quando vemos agentes políticos, como Lula, defendendo o fim da autonomia do Banco Central, percebemos que estamos num caminho nefasto.”

A manutenção da taxa básica de juros ocorre na esteira das pressões inflacionárias provocadas pela desaceleração do crescimento no ambiente interno e externo. Para definir a Selic, o Banco Central baseia-se no sistema de metas de inflação. Quando a inflação está alta, a instituição financeira eleva a taxa básica de juros. Quando as estimativas estão em linha com as metas, pode-se reduzir os juros básicos da economia.

Por que Lula critica Roberto Campos Neto?

O petista está em campanha para derrubar Roberto Campos Neto da presidência do Banco Central. Desde 1º de janeiro, Lula tenta empurrar para a conta do executivo os reveses que seu governo pode registrar na economia.

A verdade, contudo, é que os resultados econômicos alcançados em 2022 são positivos. Isso se deve ao equilíbrio da política monetária nos últimos quatro anos. Campos Neto, inclusive, foi eleito O Presidente do Banco Central do Ano pela revista britânica The Banker, em 2021.

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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