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Segunda via de documento de veículo pode ser solicitada pelo aplicativo MT Cidadão

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O proprietário que teve o Certificado de Registro do Veículo (CRV) rasurado, roubado, furtado ou extraviado e precisa vender o veículo pode fazer a solicitação da segunda via pelo aplicativo MT Cidadão.

Para solicitar a segunda via, é preciso baixar o aplicativo, fazer o cadastro, ir ao menu “Meus Veículos”, digitar a placa e, em seguida, no botão “Emissão de segunda via”. Na sequência, deve fazer a marcação correspondente “Por erro do requerente” ou “Extravio, roubo e furto”.

Após a solicitação da segunda via e o pagamento da taxa, o proprietário deve ir a uma unidade do Detran com a cópia dos documentos pessoais, CRV original – quando a solicitação for por erro do requerente- para fazer a auditoria do processo e a finalização do documento, que ficará disponível de forma eletrônica (CRV-e) no app MT Cidadão.

A opção para a emissão da segunda via do CRV só irá aparecer no aplicativo MT Cidadão para os veículos que foram emplacados, transferidos antes do dia 4 de janeiro de 2021, data em que o documento do veículo se tornou eletrônico e não mais em papel moeda, o antigo “verdinho”.

“Iniciar o serviço online reduziu o tempo que o cidadão gastava nas unidades do Detran, proporcionando mais agilidade na execução dos serviços”, destaca o presidente da autarquia, Gustavo Vasconcelos.

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Serviços online

Além da solicitação da segunda via do CRV, também estão disponíveis de forma online os seguintes serviços:

– Renovação da CNH;

– Emissão do Licenciamento (agora impresso de forma online, em papel comum);

– Abertura do processo de transferência de propriedade;

– Mudança de município;

– Abertura do processo de primeiro emplacamento;

– Intenção de venda (para veículos adquiridos e emplacados a partir do dia 04/01/2021);

– Troca para Placa Mercosul (após abrir o processo pelo aplicativo, o cidadão deve agendar, no próprio aplicativo, o horário e local para fazer a vistoria veicular presencialmente);

– Inclusão de financiamento;

– Baixa de financiamento;

– Renovação para condutor PCD;

– Segunda via da CNH;

– Troca para CNH definitiva;

– Inclusão de atividade remunerada EAR na CNH (para motoristas profissionais e de aplicativo);

– Emissão de certidão do condutor;

– Solicitação da Permissão Internacional para Dirigir (PID) e muitos outros.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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