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Veleiro apreendido e doado aos Escoteiros do Brasil faz 1ª expedição

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Uma equipe formada por três velejadores voluntários do Movimento Escoteiro navegam, desde ontem (10), pela costa brasileira em um trajeto iniciado em Natal e com destino final no Porto de Paranaguá, no estado do Paraná. Trata-se da primeira expedição com um veleiro de 51 pés apreendido pela Polícia Federal em 2021. Uma negociação em âmbito judicial envolvendo o Ministério Público Federal (MPF) e a Marinha do Brasil selou a doação da embarcação aos Escoteiros do Brasil.

A navegação pela costa do país, passando por diversos estados, foi viabilizada após o repasse do veleiro receber a anuência da Justiça Federal. É uma expedição inédita para os escoteiros brasileiros. A jornada dependerá do clima e poderá levar até 30 dias. Estão previstas paradas nas quais os escoteiros locais poderão visitar a embarcação.

O Movimento Escoteiro é um movimento educacional existente no mundo desde o início do século passado que incentiva o desenvolvimento e a proatividade de crianças, adolescentes e jovens. Por meio de atividades atraentes, são cultivados valores como a fraternidade, a justiça e a preocupação com o meio ambiente.

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A associação sem fins lucrativos Escoteiros do Brasil foi fundada em 1924 para promover esse movimento no país. Segundo relatório apresentado em 2020, a entidade tem mais de 79 mil associados e está presente em quase 700 municípios brasileiros.

Segundo os Escoteiros do Brasil, a transferência da embarcação, por ora, tem caráter provisório, mas deverá se tornar definitiva. A entidade pretende empregá-lo em um projeto de longo prazo que visa oferecer às crianças, adolescentes e jovens a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o mundo marítimo em um veleiro-escola.

Batizado de Lamia, o veleiro foi interceptado e apreendido em setembro de 2021 por transporte de substâncias ilícitas próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Na ocasião, dois tripulantes estrangeiros foram presos em flagrante.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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