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Polícia identifica dois corpos de desaparecidos em naufrágio no Rio
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A Superintendência Geral de Polícia Técnico-Científica (SGPTC) da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio confirmou que os corpos resgatados ontem (12), por bombeiros do estado, são de Fábio Dantas Soares, de 46 anos, Isabel Cristina de Souza Borges, de 35 anos, que estavam desaparecidos após o naufrágio da traineira Caiçara no dia 5, na Baía de Guanabara. Segundo a SGPTC os corpos foram identificados, neste domingo, pelos peritos por meio de exame de papiloscopia (digital) e liberados para os familiares.
Os corpos, que foram encontrados por pescadores próximo à Ilha de Mocanguê, em Niterói, na região metropolitana do Rio, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) depois que a 37ª Delegacia Policial foi acionada.
Vitimas
As duas vítimas eram as últimas desaparecidas do acidente náutico. “É um alento muito grande para familiares e amigos dessas vítimas poderem realizar um sepultamento digno. O Corpo de Bombeiros trabalhou muito, desde que tomou conhecimento do naufrágio, incansavelmente, dia e noite, com drones, helicópteros, embarcações, mergulhadores e quadriciclos”, disse o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), coronel Leandro Monteiro.
No dia 5, o Corpo de Bombeiros foi acionado para um naufrágio na Baía de Guanabara, próximo à Ilha de Paquetá. Seis pessoas, que foram resgatadas por pescadores, receberam os primeiros socorros do CBMERJ e na sequência foram encaminhadas para o Atendimento em Coordenação de Emergência Regional (CER) da Ilha do Governador. Eram duas mulheres, dois homens e duas crianças do sexo masculino. No final da noite, três corpos de vítimas do acidente que foram encontrados dentro da embarcação eram de uma mulher e de dois homens.
Na segunda-feira (6), outras três pessoas foram localizadas sem vida. Próximo ao vão central da Ponte Rio-Niterói foi encontrado corpo de um homem, e dentro da embarcação estavam uma mulher e uma criança.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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